Delta quer retornar mais de US$ 1
bilhão aos acionistas
Conselho de Administração abriu com o valor de US$ 0,06 por ação, pelos
dividendos trimestrais e autoriza US$ 500 milhões para recompra de ações
09/05/2013 - 23h06
(Da assessoria da
Delta no Brasil)
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Com um amplo plano financeiro divulgado, a Delta Air Lines
anunciou o programa de implantação equilibrada de capital visando a
criação de até US$ 5 bilhões em valores para os acionistas, inclusive
com a devolução de mais de US$ 1 bilhão para os acionistas nos próximos
três anos.
Como parte deste programa, o Conselho de
Administração da Delta iniciou um dividendo trimestral e declarou um
valor de US$ 0,06 por papel para os acionistas registrados a partir de 9
de agosto de 2013. Este dividendo será pago em 10 de setembro de 2013.
Além disso, o Conselho de Administração autorizou um programa de
recompra de ações de US$ 500 milhões, a ser concluído, o mais tardar,
até 30 de junho de 2016. Juntos, estes dois programas devem render,
segundo projeções, mais de US$ 1 bilhão de capital para os acionistas,
ao longo dos próximos três anos.
"O desempenho financeiro da Delta e seus demonstrativos de balanço têm
se fortalecido consideravelmente ao longo dos últimos cinco anos e o
Conselho acredita que a empresa agora está na posição para começar a
devolver dinheiro aos nossos acionistas", disse Daniel Carp, presidente
do Conselho de Administração da Delta. "O programa de retorno para os
acionistas da diretoria assume um compromisso de longo prazo para com os
nossos acionistas, com a implementação do dividendo trimestral já em
curso e, ao mesmo tempo, proporcionando flexibilidade para retornar mais
dinheiro para os acionistas por intermédio do programa de recompra de
ações", continuou Carp.
Desde 2009, a Delta tem feito investimentos significativos no seu
pessoal, nos produtos e serviços, melhorando seus resultados e gerando
US$ 4 bilhões em fluxo de caixa livre. Este fluxo de caixa livre foi
dedicado ao fortalecimento do balanço patrimonial da empresa. Como
resultado, a dívida líquida ajustada da Delta caiu dos US$ 17 bilhões,
no final de 2009, para pouco menos de US$ 12 bilhões no fim de 2012. A
empresa espera atingir sua meta de US$ 10 bilhões de dívida líquida
ajustada até o final de 2013.
"A estratégia da Delta resultou em uma sólida base financeira para a
nossa empresa, enormes melhorias em nossa frota, instalações, produtos e
tecnologia, bem como confiabilidade operacional e serviço de alto nível
aos nossos clientes", disse Richard Anderson, CEO da Delta. "O plano de
implementação de capital revelado hoje reforça o nosso compromisso de
nos tornarmos a companhia aérea escolhida pelos nossos funcionários,
clientes e acionistas", completou Anderson.
Na apresentação feita para os investidores, a Delta delineou um plano
financeiro global de cinco anos. O plano centra-se na geração de fluxo
de caixa livre através de uma combinação de melhorias de lucros
esperados e uma abordagem disciplinada para o investimento de capital.
Ao longo dos próximos cinco anos, a empresa planeja reinvestir entre US$
2 bilhões e US$ 2,5 bilhões por ano, ou cerca de 50 por cento do seu
fluxo de caixa operacional, no sentido de melhorar a frota, instalações,
produtos e tecnologia da empresa. O fluxo de caixa livre resultante será
utilizado para devolver dinheiro aos acionistas, reduzir ainda mais a
dívida da empresa oportunamente e atender às necessidades de
financiamento de pensões em longo prazo, elevando para US$ 5 bilhões em
valor para os acionistas da Delta.
Como parte deste plano, a Delta espera atingir e manter um nível de
dívida líquida ajustada de US$ 7 bilhões, uma redução de US$ 5 bilhões
de 2012. Ao atingir a meta de US$ 7 bilhões, a Delta terá reduzido a sua
dívida líquida ajustada em US$ 10 bilhões, desde 2009, diminuindo
significativamente o risco do balanço da empresa e gerando mais de 50
por cento de economia em despesas com juros.
A empresa também planeja fazer até US$ 1 bilhão em contribuições aos
planos de pensão de benefícios definidos pela empresa ao longo dos
próximos cinco anos. Estas contribuições seriam adicionais aos US$ 650 a
US$ 700 milhões de contribuição mínima exigida ao ano.
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