Grupo Emirates anuncia 25º ano
consecutivo de lucro
Empresa registrou US$ 845 milhões de lucro líquido
09/05/2013 - 23h55
(Da assessoria da
Emirates no Brasil)
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O Grupo Emirates anunciou hoje, dia 9 de maio, o balanço do ano fiscal
2012-2013, que terminou em março. Pelo 25º ano consecutivo, a empresa
registrou lucro e crescimento recorde, fechando o período em uma posição
forte, apesar do alto preço do combustível e da crise econômica global.
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Valdemar Júnior -
09/07/2011 |
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Boeing
777-36NER, prefixo
A6-ECC,
da Emirates Airline, taxiando no
aeroporto de Cumbica, em Guarulhos.
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De acordo com o Relatório Anual 2012-2013,
lançado hoje, o Grupo Emirates registrou lucro líquido de US$ 845
milhões, aumento de 34% em relação ao ano passado. Mesmo com os desafios
externos, a receita da empresa atingiu US$ 21,1 bilhões, 17% mais que no
período anterior. O saldo de caixa cresceu 53% para US$ 7,3 bilhões.
"Lucrar pelo 25º ano consecutivo no ano fiscal em que tivemos aumento
recorde de nossa capacidade por toda a rede é uma conquista que reflete
a força de nossas marcas e de nossa liderança", disse Sua Alteza Sheikh
Ahmed bin Saeed Al Maktoum, presidente da Emirates Airline & Group.
"Nesse período, investimos US$ 3,8 bilhões em novos aviões, produtos,
serviços e instalações, bem como no JW Marriott Marquis Hotel,
recém-inaugurado em Dubai. Esse investimento resultou no aumento da base
de clientes e da visibilidade global da marca. Todo dinheiro que
ganhamos é estrategicamente reinvestido no negócio, o que tem permitido
ao grupo manter essa rentabilidade forte e consistente em circunstâncias
desafiadoras", completou Sheikh Ahmed.
Apesar de um ambiente operacional difícil, o grupo continuou expandindo
a base de funcionários para 68 mil, o que representa aumento de 12%. A
Emirates Airline continuou com seu plano de expansão, e durante o ano
teve aumento histórico de sua capacidade com a chegada de 34 aeronaves,
que foram financiadas pela captação de US$ 7,8 bilhões. Outras
conquistas incluem o lançamento de dez rotas em seis continentes,
transporte recorde de 2 milhões de toneladas de carga e um acréscimo de
5,4 milhões de passageiros, maior alta em um ano fiscal. O gasto com
combustível cresceu 15% no ano passado e fechou em US$ 7.6 bilhões. Os
custos operacionais totais tiveram aumento de 16%, contra 17% da
receita.
"Gerenciar taxas de câmbio voláteis e uma conta alta de combustível, que
representa 40% dos gastos, exigiu nossa forte reação", acrescentou
Sheikh Ahmed. "Mesmo com todos os desafios, continuamos crescendo e a
ser rentáveis porque confiamos no nosso modelo de negócio e conhecimento
de mercado", continuou Ahmed.
A taxa de ocupação da Emirates nos últimos três anos se manteve em 80%,
apesar do aumento de capacidade de 44% durante o mesmo período,
mostrando que a demanda global para nosso produto continua forte.
"Nossa capacidade medida em toneladas disponíveis por quilômetro, que
inclui passageiros e carga (Available Tonne Kilometres, ou ATKMs),
passou a marca de 40 bilhões, outro recorde para a companhia", concluiu
Sheikh Ahmed.
Com finanças sólidas e confiança dos investidores, a Emirates levantou
US$ 7,8 bilhões em financiamentos, principalmente para garantir a
expansão da frota. Do total, US$ 587,5 milhões foram usados na compra de
Airbus A380. A empresa também emitiu um bônus islâmico, conhecido como
Sukuk, no valor de US$ 1 bilhão e conseguiu US$ 750 milhões com um
vínculo amortizado de 10 anos.
A Emirates fechou o ano fiscal com fluxo de caixa de US$ 5,4 bilhões,
gerado por meio de financiamento e leasing operacional. A receita da
Emirates somou US$ 73,1 bilhões, 17% mais que no período anterior, e o
lucro, de US$ 622 milhões, representando um aumento de 52%.
Ao transportar um recorde de 39,4 milhões de passageiros (+16%), com
taxa de ocupação de 80%, a companhia aérea manteve os resultados do ano
passado. Com aumento de 18% na capacidade de assentos disponíveis por
quilômetro (Available Seat Kilometres, ASKMs), o resultado evidencia um
forte desejo do consumidor de voar Emirates.A receita gerada pela
Emirates nas seis regiões onde atua continua equilibrada, com nenhuma
área contribuindo com mais de 30%.
Leste da Ásia e Australásia permaneceram com a maior receita: US$ 5,7
bilhões, 15% mais que em 2011-2012. Europa, 18% a mais, para US$ 5,5
bilhões, e Américas, com US$ 2,3 bilhões, tiveram o crescimento mais
significativo, de 24%, refletindo novos destinos, assim como o aumento
da frequência e da capacidade para o continente. No resto do mundo,
houve forte aumento de receita na Ásia Ocidental e no Oceano Índico, de
13% para US$ 2,2 bilhões; Golfo e Oriente Médio, de 13% para US$ 7,1
bilhões; e África, de 6,7% para US$ 1,8 bilhão.
Com 196 aeronaves sob encomenda, no valor de US$ 71 bilhões, e maior
tráfego de passageiros em todo o mundo, a Emirates deverá continuar
impulsionando o crescimento econômico nos países onde atua. Conforme
planejado, a Emirates recebeu 34 aeronaves durante o ano passado,
incluindo 20 Boeing 777-300ER, 10 Airbus A380 e 4 Boeing 777F, contra 22
aeronaves no período anterior. Com o aumento da frota, a empresa iniciou
operações em dez destinos, entre eles, Ho Chi Minh, Barcelona, Lisboa,
Erbil, Washington, Adelaide, Lyon, Phuket, Varsóvia e Argel.
Para este ano fiscal, a Emirates já anunciou quatro rotas: Haneda
(Tóquio), Clark (Filipinas), Estocolmo e Milão-Nova York. Novos destinos
do A380 em 2012-2013 incluíram Amsterdã, Melbourne, Cingapura e Moscou,
elevando o número total para 22. Além disso, uma segunda rota diária com
A380 foi lançada no trecho entre Paris e Nova York. Dois dos aviões para
Londres Heathrow também foram trocados pelo A380, inaugurando assim
cinco voos diários com o superjumbo.
A companhia abriu no último ano três lounges, um deles no aeroporto de
Milão e os outros dois no novo terminal Concourse A, no aeroporto de
Dubai, somando 35 no total. Desafiando a tendência da indústria, o
exercício de 2012-2013 foi muito bom para a Emirates SkyCargo, que pela
primeira vez registrou receita de US$ 2,8 bilhões, 8% a mais. A
tonelagem também cresceu 16%, para expressivos 2,1 milhões de toneladas.
Em um mercado de carga aérea encolhendo, a companhia destaca sua
capacidade de aumentar as receitas contra as normas da indústria. A
SkyCargo representou 15% da receita total da Emirates e segue
desempenhando papel fundamental na expansão das operações da empresa. No
final de março, a Emirates SkyCargo totalizou 10 aviões cargueiros em
sua frota.
A Emirates Destination and Leisure Management incluindo a rede de hotéis
obteve uma receita de US$ 125 milhões, um aumento de 15% sobre o ano
passado. A evolução positiva foi apoiada pela abertura do JW Marriott
Marquis Hotel, em Dubai, o hotel mais alto do mundo, no final de 2012.
Nos 53 anos de dnata, 2012-13 foi o seu maior período de sucesso, no
entanto, os resultados de 2011-2012 foram muito bons. Com um aumento de
15% ano passado, a dnata aumentou a sua receita para US$ 1,8 bilhão. No
geral a dnata foi capaz de superar o recorde do ano passado, para US$
223 milhões. Mais de 46% dessa receita vem do crescente negócio
internacional da dnata. Os dados deste ano levam em conta os resultados
completos da Travel Republic e da Alpha LSG Joint Venture (JV) no Reino
Unido entre dnata e LSG Skychefs. A joint venture foi apresentada em
níveis de equivalência patrimonial e os números do ano passado foram
ajustados para fins de comparação em conformidade.
O crescimento internacional da dnata continuou com a adição de várias
novas empresas em seu portfólio, incluindo a aquisição de En Route
International Ltd, fornecedora de soluções em panificação e alimentos
embalados, uma parceria com fornecedor de bordo do Grupo NewRest e
Mentor Africa, e o desenvolvimento de um amplo centro de logística de
carga, o dnata City, no aeroporto de Heathrow em Londres, para melhorar
os serviços de carga. A receita de operações do aeroporto da dnata
aumentou 7%, atingindo US$ 674 milhões e tornando-se a maior fonte de
receita. O desenvolvimento positivo é impulsionado principalmente pelo
forte crescimento de volume em Dubai e em uma série de outras operações
globais da companhia.
A receita do serviço de bordo da dnata foi responsável por US$ 383
milhões de sua receita total, que cresceu 16% resultando em quase 29
milhões de refeições durante o ano. A divisão de movimentação de carga
da dnata também apresentou o crescimento da receita com aumento de 7%,
para US$ 293 milhões por conta do crescente volume de negócios em Dubai
Airport Central World e com a expansão das atividades no Aeroporto
Internacional de Dubai.
Neste ano fiscal, os custos operacionais da dnata aumentaram 17% e
totalizaram US$ 1,6 milhão. Esse crescimento também é influenciado pelo
primeiro ano completo da integração da Travel Republic. Em 31 de março
de 2013, o grupo empregava 68.000 funcionários em 80 empresas,
representando cerca de 160 nacionalidades diferentes.
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