A cada 100 habitantes, 55 passagens
aéreas são emitidas
Apenas 107 milhões de passageiros foram transportados em 2012
07/11/2013 - 22h12
(Da
assessoria da ANAC)
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A demanda pelo transporte aéreo dentro do Brasil mais do que triplicou
nos últimos dez anos, com alta de 234% registrado entre 2003 e 2012. O
crescimento médio do transporte aéreo desde 2003 representou mais de 3,5
vezes o crescimento médio do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e
mais de 14 vezes o crescimento médio da população no mesmo período. O
número alcançado em 2012 representou uma proporção de 55 passageiros
transportados no modal aéreo para cada 100 habitantes no Brasil. Em
2003, essa mesma proporção foi de 21 para 100.
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Rodrigo Zanette - 30/11/2010 |
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Passageiros subindo pela escada rolante para embarcar no
aeroporto de Congonhas, em
São Paulo.
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No total, 107 milhões de passageiros foram
transportados em 2012, dos quais 88,7 milhões no mercado doméstico e
18,5 milhões no internacional, distribuídos em mais de 1,1 milhão de
voos realizados. O crescimento da economia brasileira, a distribuição de
renda no país e a concorrência no setor são os principais fatores que
contribuíram para o crescimento do transporte aéreo nos últimos dez
anos.
O aproveitamento dos assentos das aeronaves em voos dentro do país
também foi representativa e aumentou 21,5% em dez anos, alcançando 72,9%
de ocupação, ante 60% em 2003. Já os percentuais de atrasos superiores a
60 minutos e de cancelamentos foram os menores em dez anos, apresentando
redução de 30,8% para o percentual de atrasos e de 68% para o de
cancelamentos.
A alta do preço médio internacional do barril de petróleo e a
valorização do dólar impactaram diretamente em mais da metade dos custos
e despesas operacionais do setor em 2012, ocasionando alta de 0,84% na
tarifa aérea média doméstica, que foi de R$ 294,82 em 2012. Trata-se da
primeira alta após três anos consecutivos de redução. Ainda assim, o
valor foi 43% inferior do que aquele praticado em 2002.
Em 2012, mais da metade dos assentos das aeronaves (65,3%) foram
comercializados com tarifas inferiores a R$ 300 e 13,16% com tarifas
menores que R$ 100. As tarifas superiores a R$ 1,500 mil responderam por
0,38% do total de assentos comercializados em 2012. Em 2002, apenas
22,86% das tarifas foram comercializadas por menos de R$ 300 e 0,05% por
menos de R$ 100, enquanto as tarifas superiores a R$ 1.500 mil
representaram 1,5% dos assentos comercializados.
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