Frota comercial brasileira deve
triplicar até 2032
Segundo estudo da Airbus, país terá mais de 1,3 mil aeronaves em 20 anos
27/11/2013 - 23h10
(Da
assessoria da Airbus)
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Segundo o último Airbus Global Market Forecast (GMF), o mercado de
viagens aéreas no Brasil terá 1.324 aeronaves em 2032 para enfrentar o
aumento dos requisitos de viagens aéreas nacionais e internacionais do
país. Serão 896 jatos de corredor único, 353 de corredor duplo e 75
aviões muito grandes (como o A380) estão previstos para ajudar a atender
a crescente demanda de companhias aéreas nacionais e estrangeiras no
Brasil deve triplicar a frota em serviço a partir de hoje de 480 para
mais de 1.320 aeronaves em 2032.
Com um PIB (Produto Interno Bruto) que
deverá crescer 4% ao ano, acima da média mundial de 3,1 por cento, as
tendências sócio-econômicas sugerem que a economia do Brasil vai mais
que dobrar nos próximos 20 anos. O tráfego aéreo nacional deve seguir o
mesmo caminho, crescendo a uma taxa anual de 6,8% até 2032, muito
superior à média mundial de 4,7%.
Impulsionado por uma crescente classe média, o aumento dos gastos do
consumidor, bem como um setor de turismo em expansão, o Brasil
representa 35% do tráfego aéreo de toda a América Latina, tornando-se o
maior da região e entre os mercados que mais crescem no mundo, tendo
mais do que duplicado desde 2000. Desde então, o tráfego internacional
só tem crescido a uma impressionante de 87%. Como o mercado tem
crescido, as operadoras do Brasil têm sido incapazes de se beneficiar no
mesmo ritmo como portadores estrangeiros, como os da Europa e América do
Norte.
Mais de 40% do tráfego de longa distância da América do Sul chega
através de três aeroportos brasileiros, incluindo Guarulhos, em São
Paulo, que é o número um para o tráfego de longa distância na América
Latina. Muito dos grandes aviões, como o A380, são ideais para estas
cidades com o tráfego de alta densidade, incluindo o Rio de Janeiro. O
grandes jatos podem transportar mais passageiros com menos voos,
respeitando as exigências internacionais de tráfego aéreo necessários
para atender voos de longo curso para a Europa e América do Norte.
O mercado doméstico de tráfego aéreo do país cresceu 2,4 vezes desde
2000, consolidando a posição do Brasil como o quarto maior mercado
doméstico do mundo até 2032, sendo superada apenas pela China, Estados
Unidos e Índia.
As companhias aéreas brasileiras também estão operando alguns dos aviões
mais novos e mais eficientes do mundo. Com uma idade média de sete anos,
34% mais baixo do que a média do mundo, o Brasil está liderando uma
tendência regional. A idade média da frota da América Latina em serviço
atualmente é 9,5 anos, uma queda de 42% desde 2000.
Na América Latina, a Airbus prevê uma demanda de 20 anos para mais de
2.307 novos jatos, incluindo 1.794 de corredor único, 475 de corredor
duplo e 38 jatos grandes, estimado em cerca de 292 bilhões dólares.
Globalmente, em 2032 alguns dos 29.230 aviões novos de passageiros e
cargueiro serão necessários para satisfazer a demanda futura robusto
mercado.
Com mais de 800 aeronaves vendidas e uma carteira de quase 400, mais de
500 aeronaves Airbus estão em operação em toda a América Latina e
Caribe. Nos últimos 10 anos, a Airbus triplicou sua frota em serviço,
enquanto entrega de mais de 60 por cento de todas as aeronaves que
operam na região.
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