Azul compra aeronave para
fins técnico-operacionais
Monomotor Pilatus PC-12 deve
reduzir em 40% o número de cancelamentos ao transportar técnicos de
manutenção, peças e tripulantes nos mais de 100 aeroportos servidos pela
companhia
25/09/2013 - 22h29
(Da
assessoria do Azul)
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A Azul comprou um novo modelo de aeronave destinado exclusivamente para
transporte de peças, técnicos de manutenção e tripulação de voo, que
deve entrar em operação na primeira semana de outubro. Trata-se de um
monomotor modelo Pilatus PC-12, com capacidade para até oito assentos e
um grande compartimento de cargas. O avião deverá reduzir o número de
cancelamentos em até 40%.
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Divulgação - Pilatus |
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Pilatus PC-12 NextGen.
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"Esta é a primeira vez que uma companhia aérea brasileira adquire um
avião de pequeno porte para somente atender à fins técnico-operacionais.
O Pilatus será utilizado para realizar a manutenção das aeronaves da
frota com mais rapidez e eficiência, diminuindo os impactos de uma
situação de contingência, melhorando assim o serviço prestado aos nossos
clientes", explica Flávio Costa, vice-presidente Técnico-Operacional da
Azul
Com a chegada do monomotor, a Azul reduzirá de seis para cinco o número
de aeronaves reserva em sua frota, as quais ficam paradas para atender
situações de contingência. Dessa forma, a companhia poderá colocar mais
um Embraer 195, com capacidade para 118 assentos, em plena operação. "O
investimento feito no Pilatus, na realidade, representará uma economia
significativa nos custos operacionais da companhia, uma vez que essa
ação nos permite colocar mais uma aeronave comercial para atender
regularmente a nossa malha aérea", afirma Costa.
Conhecido internacionalmente por ser econômico e rápido, a aeronave de
origem suíça atinge uma média de 500 km/h a uma altitude média de 30 mil
pés. Caso haja necessidade de levar um grande volume de peças e
ferramentas, é possível remover os assentos para ampliar a capacidade do
transporte de cargas. O Pilatus PC-12 soma-se à frota da Azul,
atualmente formada por jatos Embraer e turboélices ATR.
"Aeronave no chão por falta de peça é um transtorno para qualquer
empresa aérea. E isso se torna ainda mais complexo quando falamos de uma
operação em mais de 100 aeroportos no País. Por isso, a agilidade no
transporte desses componentes e a mobilidade de nossos mecânicos são
fundamentais. Há ainda o ganho no transporte de tripulação de voo para
minimizar os impactos de possíveis contingências e com isso reduzir o
cancelamento de nossas operações", completa Costa.
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