Concessionárias assumem operações de
Confins e Galeão
Galeão fica sob administração privada
por 25 anos e Confins, por 30; ao todo, os investimentos chegarão a R$9
bilhões
11/08/2014 - 22h22
(Da assessoria da
Secretaria de Aviação Civil)
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Os aeroportos do Galeão, no Rio de Janeiro, e de Confins, em Belo
Horizonte, passam, a partir de hoje, dia 11 de agosto, a ser
administrados pelas concessionárias Rio Galeão e BH Airport,
respectivamente.
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Divulgação - Aviação Civil |
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Autoridades durante a assinatura do
contrato
de concessão do aeroporto de Confins (MG).
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Até então, os terminais eram de responsabilidade da Infraero. A
estimativa é que o principal aeroporto da capital fluminense receba, nos
próximos 25 anos, cerca de R$5,65 bilhões em melhorias. A previsão de
investimentos para Confins é de R$ 3,5 bilhões por três décadas. Ambos
foram leiloados em novembro de 2013.
O ministro-chefe da Aviação Civil, Moreira Franco, participou das
cerimônias que marcaram o início da nova gestão nos dois aeroportos
durante o dia de hoje. Ele destacou a importância da política de
concessão dos aeroportos para o desenvolvimento do Brasil. De acordo com
o ministro, a experiência bem sucedida pode ser observada no bom
desempenho em Guarulhos (SP), Viracopos (SP), Brasília (DF) e São
Gonçalo do Amarante (RN).
"Chegou a hora de celebrar o sucesso desta política, que junta
investimentos públicos e privados. E sendo respeitosa às regras, ela
estimula as transformações e incentiva a concorrência", destacou.
"Quando temos o capital privado, podemos investir o orçamento público em
outros setores, como na educação", disse.
Galeão
Com os investimentos, o Galeão deverá aumentar a capacidade de
passageiros de 17,1 milhões para 60,4 milhões anuais em 2038. Já para as
Olimpíadas do Rio de Janeiro, que serão realizadas em 2016, o novo
operador do Galeão entregará melhorias como 26 novas pontes de embarque,
26 posições de pátio para aeronaves, área de pátio para 73 aeronaves,
novo estacionamento para 1.850 veículos.
De imediato, o aeroporto ganha melhorias em sinalização, atendimento nos
balcões em português, inglês e espanhol, internet mais rápida, novas
lojas de alimentação, implantação de cometa seletiva de resíduos, novos
fraldários e novo caminhão contraincêndio. Além disso, foram contratadas
novas empresas de limpeza e segurança.
Moreira Franco ressaltou que, apesar de o patamar do Galeão agora já ser
superior ao observado em 2013, quando ocorreu o leilão da concessão, o
nível de excelência dos serviços prestados ao passageiro tem que crescer
ainda mais. "Nós estamos extremamente otimistas em relação ao futuro e,
sobretudo, na realização das Olimpíadas de 2016", completou.
Confins
Dentre as melhorias previstas para os próximos 10 anos estão: construção
de novo terminal de passageiros que duplicará a capacidade para 20
milhões de passageiros/ano; 14 novas pontes de embarque; mais balcões de
check-in e esteiras de bagagens; 1.455 novas vagas de estacionamento
para veículos; e nova área de embarque e desembarque internacional. Em
2043, o terminal terá capacidade para receber 43,3 milhões de
passageiros por ano.
Embora a gestão da BH Aiport comece agora, a concessionária já realizou
intervenções no terminal aéreo. Para a realização da Copa do Mundo, o
aeroporto recebeu atualização e revitalização das sinalizações de
informação ao usuário, melhorias na iluminação, troca de carpete,
instalação de câmeras na torre de segurança, revisão dos sistemas de
escadas rolantes, esteiras de bagagem e elevadores, dentre outras
melhorias.
Moreira Franco aconselhou o novo operador a primeiramente cuidar da
limpeza dos banheiros e do preço da alimentação, as duas maiores
reclamações dos usuários dos terminais aéreos, de acordo com pesquisa
que é realizada pela Secretaria de Aviação Civil de três em três meses.
"Nossa expectativa é ver o mais rápido possível uma mudança de postura
em relação a isso, ver que os pontos críticos foram enfrentados e que
estão prontos para bem resolver os outros desafios", completou.
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