LATAM registra prejuízo de US$
59 mi no segundo trimestre
TAM segue com resultados positivos na operação doméstica e líder do
mercado corporativo
12/08/2014 - 20h19
(Da assessoria da
LATAM)
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No segundo trimestre de 2014, a LATAM registrou prejuízo líquido de US$
58,9 milhões (R$ 131,4 milhões), frente a um prejuízo líquido de US$
329,8 milhões (R$ 735,4 milhões) no mesmo período do ano anterior. Esse
resultado inclui uma despesa pontual de US$ 56,3 milhões (R$ 125,5
milhões), relativa à repatriação de valores da Venezuela.
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Divulgação - LATAM |
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LATAM vem racionalizando a oferta de assentos para melhorar seus
resultados.
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O
Grupo LATAM Airlines tem obtido sucesso em seus esforços de
reestruturação do balanço patrimonial.
A companhia tem alcançado uma sólida condição financeira com a redução
em US$ 1,8 bilhão da dívida bruta nos últimos 12 meses.
A LATAM também segue reduzindo a exposição do balanço patrimonial da TAM
ao Real, cujo valor passou de US$ 2 bilhões (R$ 4,5 bilhões) em 31 de
dezembro de 2013 para US$ 1 bilhão (R$ 2,2 bilhões) em 30 de junho de
2014. A expectativa, agora, é de reduzir ainda mais essa exposição até
setembro de 2014, para aproximadamente US$ 0,5 bilhão (R$ 1,1 bilhão).
O Grupo LATAM Airlines registrou lucro operacional de US$ 15,4 milhões
(R$ 34,3 milhões) no segundo trimestre de 2014. A margem operacional foi
de 0,5%, refletindo um crescimento de 0,8 ponto percentual em relação ao
mesmo período do ano anterior. O resultado reforça a solidez da
companhia, que alcançou resultados operacionais positivos apesar do
difícil cenário macroeconômico na América Latina, do ambiente altamente
competitivo e do mercado de cargas impactado pela fraca safra de grãos
para exportação.
Em um cenário desafiador, o Grupo LATAM seguiu com sua estratégia de
racionalização no trimestre, reduzindo em 1,5% a oferta na operação de
passageiros, e em 7,5% a oferta para transporte de cargas. Assim, a taxa
de ocupação avançou em todos os mercados, atingindo o nível recorde de
82,4%, aumento de 3,3 pontos percentuais sobre o segundo trimestre de
2013. O aumento da ocupação incrementou o RASK (receita por assento por
quilômetro) em 1,8% quando comparado ao mesmo período do ano passado.
"Num contexto em que o aumento da concorrência e o enfraquecimento do
cenário macroeconômico na América do Sul colocam uma pressão
significativa sobre a indústria, a LATAM é a empresa aérea mais bem
posicionada para responder a essas condições", disse Enrique Cueto, CEO
do Grupo LATAM Airlines.
"Nossa empresa tem mais flexibilidade e um histórico comprovado de agir
rapidamente para se adaptar aos desafios econômicos. Vamos continuar
comprometidos com a rentabilidade sustentável do negócio, nos
concentrando na disciplina de custos, enquanto ajustamos nossa frota e
desenvolvemos nossa malha", continua Cueto.
No Brasil, a TAM seguiu com resultados muito positivos nas operações
domésticas de passageiros, que refletem a consistente estratégia de
disciplina da oferta e de adoção de novas práticas de gestão de receita
nos últimos dois anos. Nas operações de passageiros domésticos do
Brasil, a TAM reduziu sua capacidade em 2,5% no trimestre em relação ao
mesmo período de 2013.
A redução foi provocada principalmente pela diminuição de 5,1% na oferta
durante o mês de junho, quando a demanda em algumas rotas domésticas,
como previsto, foi menor. Apesar disso, a companhia foi capaz de
aumentar o tráfego de passageiros em 1% no trimestre, atingindo uma taxa
de ocupação de 80,6%, o que representa um aumento de 2,9 pontos
percentuais em comparação com o segundo trimestre de 2013. A companhia
ainda aumentou o RASK medido em Real em 12,9% no trimestre, apesar da
depreciação da moeda e da pressão sobre o yield provocada pela Copa do
Mundo.
A TAM também segue como a empresa aérea preferida do mercado corporativo
no Brasil e encerrou o primeiro semestre de 2014 na liderança das
viagens de negócio domésticas e internacionais no país, de acordo com o
ranking da Abracorp (Associação Brasileira de Agências de Viagens
Corporativas).
Apesar da menor demanda, a companhia avalia positivamente as operações
realizadas durante a Copa do Mundo no Brasil. Ao todo, o Grupo LATAM
transportou quase 3 milhões de passageiros no mercado doméstico
brasileiro durante o evento, com taxa de ocupação de 80,5%.
A companhia também conseguiu prestar serviço de alto nível, com 95% de
pontualidade. A infraestrutura e os serviços tiveram uma taxa de
aprovação de 80%, de acordo com uma pesquisa conduzida pelo Ministério
do Turismo do Brasil em parceria com a FIPE (Fundação Instituto de
Pesquisas Econômicos).
"Os investimentos significativos em infraestrutura no Brasil feitos
antes da Copa do Mundo, especialmente em aeroportos, terão um impacto
duradouro e muito positivo sobre o desenvolvimento do setor de
transporte aéreo no país", avalia o CEO do Grupo LATAM. "A mudança da
TAM para o Terminal 3 do aeroporto de Guarulhos e a entrega do Pier 2 do
aeroporto de Brasília nos permitirão continuar a melhorar a
conectividade em nossos hubs, e aumentar nosso desempenho operacional",
completou Cueto.
No novo terminal de Guarulhos, as companhias do Grupo LATAM terão
grandes melhorias para os passageiros corporativos. A previsão é que o
tempo de conexão em voos de ligação que passam pelo aeroporto seja de
apenas 1,5 a 2 horas, em comparação com os atuais 4 a 5 horas. Este será
um marco importante para as operações internacionais da empresa.
Além disso, o Grupo também está desenvolvendo um hub secundário no
aeroporto de Brasília, onde pretende concentrar as conexões domésticos
no Brasil, melhorando a conectividade com as diferentes regiões do país.
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