Companhias cancelam voos devido a greve
na Argentina
País passa por uma grave crise financeira e institucional
28/08/2014 - 11h45
(Valdemar Júnior)
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Uma nova greve geral na Argentina, convocada para hoje, dia 28 de
agosto, obrigou diversas companhias aéreas a cancelarem seus voos entre
São Paulo, Rio de Janeiro e Buenos Aires.
No
aeroporto de Cumbica, em Guarulhos (SP), houve 16 cancelamentos segundo
a GRU Airport, concessionária que administra o aeroporto.
O voo JJ 8000, da TAM, que deveria ter partido às 8h para o Aeroparque,
foi remarcado para às 12h. Ainda segundo a GRU Airport, os voos para
Ezeiza estão sendo operados normalmente.
A TAM informa que está prestando assistência a seus passageiros, que
podem remarcar seus bilhetes sem custo de remarcação e diferença de
tarifa até 10 de setembro, ou pedir o reembolso total do valor da
passagem pelo telefone: 0300 570-5700.
Confira os voos cancelados pela TAM: JJ 8014 (Guarulhos-Aeroparque), JJ
8009 (Aeroparque-Guarulhos), JJ 8010 (Guarulhos-Aeroparque), JJ 8005
(Aeroparque-Guarulhos), JJ 8008 (Guarulhos-Aeroparque) e JJ 8015
(Aeroparque-Guarulhos).
Assim como a TAM, a GOL informou que os passageiros afetados pela greve
podem remarcar as passagens sem o pagamento de taxas. A companhia
disponibilizou o telefone 0300 115-2121 para clientes que estiverem no
Brasil entrarem em contato com a companhia, e o telefone 0810 2663-131
para aqueles que estiverem na Argentina. A GOL cancelou os voos G3 7680
(Guarulhos-Aeroparque) e G3 7681 (Aeroparque - Guarulhos).
A LAN cancelou os voos LA 4541 (Guarulhos-Aeroparque), LA 4540 (Buenos
Aires-Guarulhos) e LA 4544 (Buenos Aires-Guarulhos). E a estatal
Aerolíneas Argentinas cancelou os voos AR 1248 (Aeroparque-Guarulhos),
AR 1249 (Guarulhos-Aeroparque), AR 2240 (Aeroparque-Guarulhos), AR 2274
(Aeroparque-Guarulhos) e AR 2244 (Aeroparque-Guarulhos). No Galeão,
todos os voos da Aerolíneas Argentinas foram cancelados nesta
quinta-feira.
A Argentina passa por uma grave crise financeira. Esta é a segunda grave
geral convocada por sindicatos argentinos em protesto contra o governo
da presidente Cristina Kirchner. Os principais motivos a inflação, a
queda nas reservas do Banco Central da Argentina, o calote no pagamento
da dívida a credores, dado no dia 30 de julho, e a falta de segurança
pública.
Segundo a CGT (Central Geral dos Trabalhadores), no caso dos
controladores de voo e técnicos aeroportuários existe uma motivação a
mais para a paralisação, que é um projeto de lei que muda as regras
trabalhistas dessas categorias.
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