Emirates anuncia investimento em
programa de vinhos
1,2 milhão de garrafas serão
envelhecidas a longo prazo em adega da companhia aérea; alguns rótulos
só poderão ser degustados após 2020
02/12/2014 - 22h00
(Da assessoria da Emirates Airline no Brasil)
- Com investimentos de mais de US$ 500 milhões a longo prazo, o programa
de vinhos da Emirates oferece a bordo por dia, em média, mais de 60
opções de vinhos, champanhes e vinhos do Porto, das melhores vinícolas
de 11 países, aos passageiros de todas as classes.
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Rodrigo Zanette - 21/04/2013 |
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Boeing 777-31HER, prefixo A6-EGI, da Emirates, pousando no
aeroporto de Cumbica, em Guarulhos (SP).
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Para não depender de intermediários, a própria equipe de especialistas
da Emirates desenvolveu relacionamento diretamente com os châteaux e
vinícolas mais prestigiados do mundo para escolher a dedo os vinhos
servidos a bordo.
"Para nós, o vinho é uma experiência. Nossos passageiros querem
desfrutar de vinhos a bordo como se estivessem jantando em um
restaurante. Não é apenas ser tinto, branco ou rosé. Eles estão
interessados em saber sobre a procedência da uva, a safra, a história da
vinícola e por aí vai", explica Tim Clark, presidente da Emirates
Airline.
Há mais de uma década, conforme relata o executivo, a companhia aérea
deixou o processo de aquisição corporativa habitual e decidiu ter
controle sobre esse setor.
"Poderíamos ter seguido o caminho fácil, bastaria fazer as contas de
quantas garrafas seriam necessárias para cada classe e, em seguida,
abrir uma concorrência. Mas, com a escala de nossas operações, isso
limitaria nossas escolhas já que poucos produtores teriam a capacidade
de oferecer as quantidades necessárias, nos padrões de qualidade que nós
queremos", destaca Clark.
Por isso, de acordo com Clark, a empresa optou por comprar os melhores
vinhos em lotes menores, e oferecer aos passageiros mais oportunidades
para experimentar vintages, mesmo que isso represente muito mais
trabalho em termos de logística operacional no carregamento de voos e
atualizações de menu, sem contar o treinamento da tripulação.
Investimento a longo prazo
A Emirates tem uma estratégia dinâmica para a aquisição de vinhos e um
programa intensivo para garantir as melhores safras para o consumo
futuro, comprando-os, muitas vezes, antes que sejam engarrafados e
lançados para o mercado. A companhia aérea possui, atualmente, mais de
1,2 milhão de garrafas de vinhos sendo envelhecidos em sua adega na
Borgonha, França. Algumas dessas vintages só estarão prontas para o
consumo daqui a dez anos.
"O que acontece com o vinho é que cada vintage é finito. Portanto,
queremos chegar cedo para garantir o melhor estoque para nossos
passageiros. Esse será sempre um aspecto importante do nosso produto a
bordo, portanto, é simplesmente parte de nosso processo de planejamento
rigoroso. Assim como nós sabemos o quão grande a nossa frota vai ser e
onde estas aeronaves voarão, sabemos quais vinhos serão servidos em cada
classe numa determinada rota, daqui a quatro anos", disse Tim.
Tinto: no coração das cartas de vinhos da Emirates
No coração da adega da Emirates estão os vinhos da região de Bordeaux,
na França, o que representa quase metade do total da carta da companhia
aérea. Com rótulos das vinícolas de maior prestígio da França, incluindo
Château Lafite, Château Margaux, Château Latour, Château Haut-Brion e
Château Mouton-Rothschild, a adega da Emirates é o sonho de qualquer bom
conhecedor de vinhos.
Os critérios de seleção da Emirates não só levam em conta a qualidade do
vinho, como também a harmonização com a refeição servida a bordo, e sua
reação à altitude. "Nossas cartas de vinhos exibem o vinho francês
clássico, em particular aqueles que são feitos para a harmonização com
alimentos. A maioria dessas safras vem de castelos de renome. Os tintos
franceses são as âncoras das nossas cartas, e, em torno deles,
construímos uma seleção equilibrada de regiões e estilos, ideais para
acompanhar uma refeição, uma sobremesa, ou para serem desfrutados
puros", disse.
Além de rótulos franceses, a Emirates também oferece uma seleção de
vinhos da Austrália, Nova Zelândia, Califórnia, e outras regiões
produtoras de vinho do mundo.
Aos passageiros da primeira classe é servida a champanhe Dom Perignon,
em quase todos os voos. Como um tratamento especial por tempo limitado,
será servida Dom Perignon Rosé 2003 nos voos do A380 para São Francisco
e Houston em dezembro.
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