Índice de acidentes aéreos com
fatalidades cai 15% em 2013
Indicador de irregularidades mensuradas
pelo Sistema Decolagem Certa (Dcerta) da ANAC, também caiu
10/02/2014 -
22h31
(Da
assessoria da ANAC)
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O índice de acidentes aéreos com fatalidades que ocorreram no Brasil em
2013 caiu 15%, considerando o número de acidentes por milhão de
decolagens. A ponderação utilizada pela Agência Nacional de Aviação
Civil (ANAC) foi feita com base nos dados fornecidos pelo Centro de
Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), do Comando
da Aeronáutica.
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Divulgação - Embraer |
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Piper/Embraer EMB-820C Carajá, de prefixo PT-VAQ, pertencente à Fretax
Táxi Aéreo, caiu no dia 12 de março
de 2013 e dez pessoas morreram. Acidente aéreo foi um dos piores do ano
passado.
Notícia completa.
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As informações ponderadas pela ANAC
demonstram, ainda, que todos os segmentos da aviação registraram queda
nas taxas de ocorrências em 2013, sendo que na aviação regular com
transporte comercial de passageiros não houve nenhum acidente fatal no
ano. O indicador de irregularidades mensuradas pelo Sistema Decolagem
Certa (Dcerta) da ANAC, também caiu, passando de 1,9% em 2012 para 0,84%
em 2013.
Fiscalização
A redução do número de acidentes aéreos no Brasil é fruto dos esforços
constantes dos órgãos que integram o setor, como a ANAC, a Secretaria de
Aviação Civil da Presidência da República (SAC-PR) e o Comando da
Aeronáutica. A Agência regula, certifica e fiscaliza as operações da
aviação civil brasileira, observando principalmente os padrões
internacionais de segurança, auditados inclusive pela Organização da
Aviação Civil Internacional (Oaci), órgão das Nações Unidas. O efetivo
da ANAC conta hoje com cerca de 600 inspetores de aviação civil somente
para atuar na fiscalização do transporte aéreo.
Diversas ações têm sido executadas no último ano para aumentar a
segurança nas operações, como: seis operações especiais de fiscalização
da aviação geral nos estados do Rio de Janeiro (janeiro e abril/2014),
São Paulo (maio/2014), Amazonas e Pará (setembro/2014), com cerca de
1,14 mil aeronaves abordadas por inspetores da ANAC e mais de seis mil
voos acompanhados pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea),
da Aeronáutica.
A Agência também apoiou a Força Aérea Brasileira (FAB) durante as
inspeções realizadas em aeronaves e pistas de pouso durante a Operação
Ágata 7, que ocorreu nas fronteiras da Região Oeste do País com o
objetivo de fiscalizar aeronaves, pilotos, empresas, aeródromos e
profissionais de manutenção. Essas operações contaram também com a
presença de servidores da Polícia Federal e da Secretaria da Receita
Federal do Brasil.
Além das operações especiais de fiscalização da aviação geral, a Agência
acompanha as operações da aviação regular e a utilização dos parâmetros
de segurança operacional nos principais aeroportos do País. O
monitoramento comprova que a aviação civil brasileira está entre as mais
seguras do mundo. No período da copa das Confederações, evento teste
para o para a Copa do Mundo, foram registrados menos de 10 incidentes
com o transporte regular de passageiros.
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