Embraer prevê 1.500 jatos de 70-130
assentos pro Oriente
Das novas entregas na região, 65% são
esperadas para apoiar o crescimento do mercado Ásia-Pacífico, enquanto
35% substituirão aeronaves antigas que serão aposentadas
12/02/2014 -
21h39
(Da
assessoria da Embraer)
-
A Embraer Aviação Comercial prevê que as companhias aéreas da região
Ásia-Pacífico, incluindo a China, vão receber cerca de 1.500 novos jatos
no segmento de 70 a 130 assentos nos próximos 20 anos (o equivalente a
US$ 70 bilhões, a preços de lista), o que representa aproximadamente 20%
da demanda mundial para o segmento no período.
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Divulgação - Embraer |
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A
segunda geração da família de E-Jets, denominada E-Jets E2:
E175-E2, E190-E2 e E195-E2.
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Das novas entregas na região, 65% são
esperadas para apoiar o crescimento do mercado, enquanto 35%
substituirão aeronaves antigas que serão aposentadas.
O mercado da Ásia-Pacífico se tornará mais rico, competitivo e liberal,
estimulando ainda mais as companhias aéreas a buscar aumento de
eficiência, diferenciação de marca e melhores níveis de serviço. Neste
contexto, o segmento de jatos de 70 a 130 assentos desempenhará um papel
fundamental para apoiar o desenvolvimento intra-regional na
Ásia-Pacífico.
"O tráfego aéreo na região da Ásia-Pacífico é composto principalmente
por mercados secundários com demandas de baixa e média densidade com até
300 passageiros por dia em cada sentido. Cerca de 60% desses mercados
não são servidos por voos sem escalas, e cerca de metade de todos os
mercados atendidos não permitem a viagem de ida e volta no mesmo dia",
disse Paulo Cesar Silva, Presidente e CEO da Embraer Aviação Comercial.
"Os E-Jets da Embraer oferecem a capacidade de desenvolver um melhor
sistema de alimentação de tráfego e maior conectividade da malha de
voos, bem como melhorar a qualidade dos serviços nos mercados onde não
há demanda suficiente para apoiar operações de aeronaves de maior
porte", afirmou o executivo.
O crescimento econômico da região alterou o contexto sócio-demográfico,
com um aumento da classe média urbana com maior poder aquisitivo e,
portanto, maior propensão a viagens aéreas. A perspectiva econômica
positiva e a liberalização intra-regional vão impulsionar o aumento da
demanda do transporte aéreo na Ásia-Pacífico em 6% ao ano até 2032,
liderado principalmente pela China e Índia. A região vai se tornar o
maior mercado do mundo com 34% do total de passageiro-quilômetro
transportados.
Com o amadurecimento do modelo das companhias aéreas de baixo custo (Low
Cost Carrier, LCC) na região, as empresas têm agora mais incentivos para
procurar novas oportunidades para sustentar o crescimento,
complementando as operações narrow-body com jatos de menor capacidade em
rotas sem escalas em mercados de média densidade, bem como em operações
de alimentação de tráfego nos grandes aeroportos (denominadas hub and
spoke). Comprovados em serviço, os E-Jets podem desempenhar um papel
fundamental nas malhas das LCC e empresas aéreas tradicionais,
fornecendo o benefício de custos por viagem significativamente mais
baixos e custos por assento competitivos com os de aeronaves de maior
porte.
Além disso, 40% das rotas intra-regionais operadas por aviões
turboélices têm mais de 450 quilômetros de extensão, sendo mais
adequadas para operações de E-Jets devido à sua maior produtividade,
melhor economia operacional e conforto superior aos passageiros.
A família de E-Jets registrou mais de 1.400 encomendas e mais de 1.000
entregas até a presente data, operando com cerca de 65 clientes em 45
países. No segmento de 70 a 130 assentos, a Embraer tem uma participação
global de 51% nas encomendas e 62% das entregas desde 2004. Na
Ásia-Pacífico, a Embraer possui mais de 80% de participação de mercado
em seu segmento, com cerca de 150 E-Jets entregues para 10 operadores de
seis países na região.
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