Empresas de ground handling estão em
70% das operações
Dados fazem parte do primeiro Anuário Brasileiro de Serviços Auxiliares
de Transportes Aéreos
23/07/2014 - 22h38
(Da assessoria da
ABESATA)
-
Sete em cada dez pousos ou decolagens realizadas nos aeroportos
brasileiros contam com a interferência de uma empresa de ground handling.
Ou seja, as chamadas ESATAs (Empresas de Serviços Auxiliares de
Transporte Aéreo) estão presentes em 70% das operações da aviação
comercial, seja na realização de serviços operacionais (abastecimento de
água, catering, carregamento de bagagem, etc.), serviços de proteção,
serviços de emergência e serviços comerciais.
Os dados fazem parte do levantamento
inédito realizado pela ABESATA (Associação Brasileira das Empresas de
Serviços Auxiliadores de Transporte Aéreo) para compor o primeiro
Anuário Brasileiro de Serviços Auxiliares de Transportes Aéreos.
Ao todo existem hoje 211 empresas de ground handling no Brasil, sendo
que a maior parte está em São Paulo (70 companhias), seguido de Minas
Gerais, com 45, Rio de Janeiro, 36, e Rio Grande do Sul, com 31 empresas
do setor.
A maioria se concentra na prestação de serviços operacionais para as
companhias aéreas (147 empresas), mas muitas estão envolvidas com outros
serviços, tais como atendimento de aeronaves (60), limpeza de aeronaves
(50), movimentação de carga (50), atendimento e controle de embarque de
passageiros (38), entre outros.
O setor de ground handling movimentou no ano passado só com os serviços
operacionais R$ 1,91 bilhão, os serviços de proteção geraram uma receita
de R$ 650 milhões, os comerciais, R$ 470 milhões e os de emergência, R$
90 milhões.
"A proposta do anuário é dar visibilidade a um setor que é tão
importante para a aviação, gera tantos empregos e ainda é tão pouco
conhecido", disse Ricardo Miguel, presidente da ABESATA. A entidade foi
fundada em outubro do ano passado e reúne algumas das principais
empresas do setor. Juntas, as associadas detêm 85% do mercado de ground
handling.
Segundo Miguel, o estudo elaborado para a produção do anuário revelou
ainda que o setor investiu um montante de R$ 82 milhões em máquinas e
equipamentos de apoio no solo em 2013. Para que as ESATAs possam crescer
alguns fatores primordiais, na visão do presidente da ABESATA, são:
aumento do número de operações, aumento do número de passageiros,
aumento da terceirização dos serviços especializados por parte das
companhias aéreas e dos operadores aeroportuários, expansão geográfica
para novos mercados e desenvolvimento de novos serviços.
O primeiro Anuário Brasileiro de Serviços Auxiliares de Transportes
Aéreos traz ainda a relação das 211 empresas do setor de ground handling,
com os aeroportos em que cada uma opera, e ainda um amplo descritivo do
portfólio de serviços oferecidos pelas chamadas ESATAs. A publicação
também apresenta um levantamento detalhado dos principais aeroportos
brasileiros em termos de movimentação, tanto da aviação comercial quanto
da aviação geral. Os interessados em conhecer o anuário podem entrar em
contato direto com a ABESATA através do telefone (11) 3662-0550.
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