Embraer e Boeing assinam MoU para
implantar centro de P&D
Centro deverá ser instalado no
Parque Tecnológico - São José dos Campos
12/05/2014 - 21h28
(Da
assessoria da Embraer)
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A Embraer e a Boeing assinaram um Memorando de Entendimentos (MoU, na
sigla em inglês) para a criação de um Centro Conjunto de Pesquisa na
área de Biocombustíveis com o objetivo de desenvolver e amadurecer o
conhecimento e as tecnologias que possibilitem o estabelecimento da
cadeia de biocombustíveis sustentáveis para a aviação. O centro deverá
ser instalado no Parque Tecnológico, em São José dos Campos (SP).
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Rodrigo Zanette - 23/04/2014 |
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Embraer 195AR, prefixo
PR-AYX,
da
Azul,
se aproximado para pousar no aeroporto de Viracopos, em Campinas
(SP).
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"A Embraer está comprometida em apoiar o
desenvolvimento de biocombustíveis sustentáveis para a aviação, e os
esforços conjuntos com a Boeing certamente contribuirão para que a
empresa siga acompanhando a vanguarda das pesquisas no tema", diz Mauro
Kern, Vice-Presidente Executivo de Engenharia e Tecnologia da Embraer.
"O Brasil tem tradição na área de combustíveis alternativos, além de
possuir um enorme potencial a ser explorado na pesquisa em bioenergia",
completa.
"A Boeing trabalha com muito empenho em todo mundo para expandir o
fornecimento de biocombustível sustentável para aviação e reduzir as
emissões de carbono da indústria", afirma Julie Felgar, diretora
executiva de Estratégia e Integração Ambiental da Boeing Aviação
Comercial. "Esse centro de pesquisa conjunto mostra o forte compromisso
da Boeing e da Embraer para contribuir com o sucesso da indústria de
biocombustível sustentável de aviação no Brasil", finaliza.
"A Boeing e a Embraer têm uma grande oportunidade de trabalhar em
parceria para aprimorar as capacidades de biocombustível para aviação do
Brasil, e também aumentar o acesso da indústria global ao biocombustível
para aviação", diz Al Bryant, vice-presidente da Boeing Pesquisa &
Tecnologia-Brasil.
O projeto deverá agora ser estruturado por meio de um Acordo de
Colaboração entre as duas empresas. Está prevista também a possibilidade
de que outras empresas e instituições tomem parte nas atividades de
Pesquisa & Desenvolvimento.
Histórico
A indústria aeronáutica assumiu o compromisso de reduzir seu impacto
ambiental e estabeleceu metas ambiciosas para atingir um crescimento
neutro em carbono até 2020 e para reduzir emissões de dióxido de carbono
em 50% até 2050, quando comparado aos níveis de emissão de 2005. Hoje, a
indústria gera aproximadamente 2% das emissões de dióxido de carbono no
planeta.
Diversas iniciativas vêm sendo desenvolvidas, inclusive no Brasil, para
que se produza um biocombustível para aviação economicamente viável e
que cumpra as estritas exigências aeronáuticas.
Uma dessas iniciativas, foi a demonstração da viabilidade técnica de um
biocombustível produzido a partir da cana de açúcar, realizada através
de voo-teste com um Embraer 195, durante a Rio+20, em 2012.
Em 2011, uma parceria entre Embraer, Boeing e Fundação de Amparo à
Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) começou a desenvolver uma
investigação que culminou no lançamento do Plano de Voo para
Biocombustíveis de Aviação no Brasil: Plano de Ação, ano passado, que
aponta os principais rumos para o desenvolvimento de uma indústria
sólida e sustentável de biocombustíveis para o setor aéreo no Brasil.
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