Aéreas da América Latina e Caribe
precisarão de 2.300 aviões
Tráfego intrarregional será o
maior potencial da América Latina
13/11/2014 - 21h45
(Da assessoria da Airbus no Brasil)
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De acordo com a mais recente Global Market Forecast (GMF) da Airbus,
companhias aéreas latino-americanas e caribenhas precisarão de 2.294
novas aeronaves de passageiros e carga entre 2014 e 2033, incluindo
1.784 de um corredor, 481 de dois corredores e 29 aeronaves muito
grandes (VLA) no valor estimado de US$ 292 bilhões.
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Rodrigo Zanette - 07/08/2014 |
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Airbus A350-941, prefixo F-WWYB, decolando no
aeroporto de Cumbica, em Guarulhos (SP).
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Globalmente, até 2033, cerca de 31.358 novos aviões de passageiros e
carga, no valor aproximado de US$ 4,6 trilhões, serão necessários para
atender à futura demanda robusta de mercado.
A América Latina e o Caribe estão hoje entre as regiões mais urbanizadas
do mundo. O PIB local atualmente está crescendo 3,9% ao ano, uma taxa
acima da média mundial de 3,2% ao ano. Nos próximos 10 anos, a economia
na América Latina e no Caribe deve superar o desempenho da média
mundial, e a previsão é de que a classe média praticamente irá crescer
mais de 40%, em 2033, de 278 milhões para 398 milhões de pessoas.
Uma economia forte e uma classe média em crescimento montaram o cenário
para que o tráfego da região cresça em média 4,9% ao ano nos próximos 20
anos, superando a média mundial de 4,7%. Como resultado, fluxos de
tráfego no Brasil, entre Estados Unidos e América do Sul e entre Europa
Ocidental e América do Sul, crescerão e ficarão entre os 20 maiores do
mundo em 2033.
Além disso, ao mesmo tempo em que praticamente todas as 20 maiores
cidades da América do Norte e Europa conectam passageiros com pelo menos
um voo por dia, apenas 40% das 20 maiores cidades da América Latina o
fazem. Atualmente, norte-americanos e europeus são os mais dispostos a
voar, fazendo 1,6 e 1,0 viagem per capita, respectivamente, mas, nos
próximos 20 anos, viajantes da América Latina e do Caribe viajarão duas
vezes mais e atingirão os atuais níveis da Europa. Como resultado, o
tráfego intrarregional e doméstico dentro da América Latina e do Caribe
deve triplicar até 2033, crescendo a uma taxa impressionante de 5,6% e
se tornando o maior mercado para operadoras latino-americanas.
"Com relação ao mercado de longa distância, enquanto companhias aéreas
europeias e norte-americanas transportam quase 40% do tráfego, as
principais latino-americanas e caribenhas levam apenas 19%, transferindo
receita valiosa a concorrentes estrangeiros", afirma Rafael Alonso,
presidente da Airbus para América Latina e Caribe. "Neste ano,
finalmente estamos vendo empresas latino-americanas se reposicionarem
para capturar o tráfego internacional, mas ainda há um potencial enorme
para que empresas regionais aumentem sua participação de mercado em
rotas de longo alcance", completou.
"Também, estamos vendo um aumento no tamanho médio das aeronaves na
região, uma tendência que valida nossos investimentos em inovação para
desenvolver modelos como o A321 e o A350 XWB", continua Alonso. "O
porte, a alta eficiência e a cabine extralarga do A350 certamente
ajudarão as companhias aéreas da região a capturar o tráfego de longa
distância há muito perdido", informou.
É exatamente o impressionante crescimento do tráfego na região que está
movendo a expansão e o sucesso das operadoras de baixo custo (LCC)
locais. Embora a maior parte do tráfego de LCC esteja concentrada
atualmente no Brasil e no México, as demandas atual e futura de tráfego
intrarregional e doméstico já estão levando ao crescimento das LCC na
Colômbia e em outros mercados da região.
A GMF também demonstra que as companhias aéreas latino-americanas
continuam investindo em aeronaves novas para manterem uma das frotas
mais jovens e eficientes do mundo. Com idade média de 9,5 anos, aviões
que operam na América Latina são 40% mais novos hoje do que em 2000. Por
outro lado, a idade média dos aviões no Caribe permanece em 15 anos –
mais de cinco anos acima da média da América Latina e do mundo.
Com mais de 800 unidades vendidas e backlog de quase 400, mais de 550
aviões Airbus estão em operação na América Latina e no Caribe. Nos
últimos 10 anos, a Airbus triplicou sua frota em serviço, ao mesmo tempo
em que entregou mais de 60% das aeronaves operando na região.
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