Aviação Civil faz balanço dos últimos
três anos no Conaero
Destaque é apresentação do
segmento de ground handling que participou pela primeira vez
26/11/2014 - 19h50
(Da assessoria da Abesata)
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Na semana passada, durante a reunião da Comissão Nacional de Autoridades
Aeroportuária (Conaero), foi feito um balanço da atuação da entidade nos
últimos três anos de sua criação e a grande novidade foi a participação
do segmento de ground handling.
O
presidente da Abesata (Associação Brasileira de Empresas de Serviços
Auxiliares de Transporte Aéreo), entidade que detém 85% do setor,
Ricardo Aparecido Miguel, fez uma apresentação dos desafios do setor e
dos caminhos para ação colaborativa com o sistema aeroportuário.
"Ouvimos o Ministro Moreira Franco falar aos participantes de que o
objetivo é colocar a infraestrutura brasileira no século 21, tanto nos
aspectos tecnológico quanto operacional, e nós das Esatas (Empresas
Auxiliares de Transporte Aéreo) ficamos felizes por finalmente estar
presente em um debate desta natureza", explicou Miguel.
Além da Abesata, participaram do Conaero Carlos Ebner, diretor da IATA
(Associação Internacional de Transporte International) no Brasil, e mais
o presidente da Jurcaib (Junta de Representantes das Companhias Aéreas
Internacionais), Robson Bertolossi, e o diretor de Relações
Internacionais da Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas),
Guilherme de Almeida Freire, Douglas de Almeida, diretor da ANEAA
(Associação Nacional das Empresas Administradoras de Aeroportos), e Luis
Gustavo da Silva Schild, superintendente de aeroportos da Infraero.
"Ao tomar a iniciativa na coordenação entre as diversas entidades que
movem a indústria do transporte aéreo, a Conaero tem colocado o tempero
que faltava nesse emaranhado de culturas", disse Ricardo Miguel,
referindo-se aos organismos públicos e privados que compõem a complexa
comunidade aeroportuária.
As chamadas Esatas (Empresas de Serviços Auxiliares de Transporte Aéreo)
estão presentes em 70% das operações da aviação comercial, seja na
realização de serviços operacionais (abastecimento de água, catering,
carregamento de bagagem etc), serviços de proteção, serviços de
emergência e serviços comerciais. Os dados fazem parte do levantamento
do 1.° Anuário Brasileiro de Serviços Auxiliares de Transportes Aéreos,
lançado este ano.
Ao todo existem hoje 211 empresas de Esatas no Brasil, sendo que a maior
parte está em São Paulo, 70 companhias, seguido de Minas Gerais, com 45,
Rio de Janeiro, 36, e Rio Grande do Sul, com 31 empresas do setor.
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