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Operação Salitre tem combates que chegam a 1.600 km/h
FAB participa de missão com um avião de reabastecimento em voo e quatro caças F-5EM

14/10/2014 - 19h38
(Da assessoria da FAB)
- Velocidades que podem superar os 1.600 quilômetros por hora e combates que podem variar de 5 a 12 quilômetros de altura envolvendo mísseis com dezenas de quilômetros de alcance. Essa é a descrição da maioria das missões realizada no exercício Salitre 2014, realizada no deserto do Atacama, norte do Chile, até a próxima sexta-feira dia 17 de outubro. A FAB participa com um avião de reabastecimento em voo KC-130 e quatro caças F-5EM.

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Divulgação - FAB

  FAB
 

Northrop F-5EM Tiger II da FAB (Força Aérea Brasileira), taxiando em Antofagasta, no Chile, durante a Operação Salitre.
 

A missão dos brasileiros é proteger o ataque de aeronaves a alvos terrestres. Mas para isso precisam enfrentam caças F-16 da Força Aérea do Chile em um combate simulado que envolve o uso intenso de radares, armamentos inteligentes e sistemas de transmissão de dados (datalink).

Os F-16 chilenos, que desempenham o papel de força oponente, estão baseados em Iquique, a 400 quilômetros ao norte de Antofagasta, onde estão os F-5 do Brasil e do Chile, os A-37 do Uruguai, os A-4 da Argentina e os F-16 dos Estados Unidos e do Chile. Para caças que voam acima de mil quilômetros por hora, a distância é pequena: após as decolagens, os combates começam 15 minutos depois.

"Nós estamos treinando de igual para igual com essas forças aéreas", diz o major-aviador Marco Aurélio Soares, do Primeiro Grupo de Aviação de Caça (1º GAvCa). Segundo ele, após a modernização, os F-5 brasileiros passaram a ter sistemas e armamentos de última geração. "Nós temos que aplicar mais que nunca todas as técnicas e táticas que treinamos para poder fazer com que o oponente simulado se defenda e não consiga nos ameaçar", explica o major Soares.

Equipados com o radar Grifo, os F-5EM participam da Salitre 2014 com sistemas para simular o disparo de mísseis Python 4, guiado por calor e usado para combate a curtas distâncias, e Derby, equipado com radar e utilizado para atingir alvos a até 50 quilômetros de distância. O reabastecimento em voo é utilizado também para ampliar o tempo de combate durante as missões.

Com experiência de já ter participado dos exercícios Cruzex de 2002, 2004, 2006, 2008, 2010, 2012 e 2013, além da Red Flag de 2008, nos Estados Unidos, o major Soares está na Salitre pela primeira vez para repassar seus conhecimentos para pilotos brasileiros mais jovens. "Muito do que eu sou hoje como piloto eu devo a essas experiências", resume o major Soares.
    

 
 
 
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