Embraer produz a primeira peça dos E-Jets
E2
Peça faz parte do conjunto
do caixão central da asa
17/10/2014 - 14h26
(Da assessoria da Embraer)
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A Embraer produziu hoje, dia 17 de outubro, na sua unidade de Évora, em
Portugal, a primeira peça dos E-Jets E2, segunda geração da família de
aviões comerciais E-Jets. A peça faz parte do conjunto do caixão central
da asa (wing stub), sendo uma caverna de pressão entre o stub e a
fuselagem do primeiro protótipo do jato E190-E2, cujo primeiro voo está
programado para 2016.
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Divulgação - Embraer |
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Embraer E190-E2 entrará em operação em 2018.
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"A produção desta primeira peça, no prazo
estipulado, é um marco importante em todos os programas de aviação, pois
representa a transição entre o projeto e o início da fabricação dos
aviões", disse Paulo Cesar Silva, presidente e CEO da Embraer Aviação
Comercial.
"Ainda há um longo caminho a percorrer até a entrada em serviço, mas não
temos dúvida de que entregaremos ao mercado a aeronave mais eficiente,
moderna e robusta do segmento, além de muito confortável para os
passageiros", completa o executivo.
A caverna de pressão dianteira é feita de alumínio aeronáutico e foi
fabricada em um dos modernos centros de usinagem de alta velocidade da
fábrica de estruturas metálicas em Évora e seguirá para a montagem do
conjunto no Brasil.
A Embraer anunciou a escolha de Évora para abrigar as fábricas Embraer
Compósitos e Embraer Metálicas em 2008, inaugurando-as em setembro de
2012. A montagem final dos E-JetsE2 e o processo de entrega aos clientes
serão realizados na sede da Embraer, em São José dos Campos (SP), nas
mesmas instalações utilizadas para a fabricação da atual geração de
E-Jets.
A primeira entrega de um E-Jet E2 (o E190-E2) está prevista para o
primeiro semestre de 2018. O E195-E2 está programado para entrar em
serviço em 2019 e o E175-E2, em 2020. O programa E-Jets E2 reforça o
compromisso da Embraer em continuamente investir na linha de jatos
comerciais da Empresa e manter sua liderança de mercado no segmento de
70 a 130 assentos.
Motores de última geração, em conjunto com novas asas aerodinamicamente
avançadas, controles de voo totalmente fly-by-wire e avanços em outros
sistemas resultarão em melhorias significativas no consumo de
combustível, custos de manutenção, emissões e ruído externo.
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