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Terceirização de ground handiling geraria economia de 50%
Custo anual de R$ 2 bi poderia cair pela metade com mais participação das Esatas, hoje presentes em 70% das operações no país
 
03/09/2014 - 19h06
(Da assessoria da ABESATA)
- A partir dos dados levantados para a composição do 1° Anuário Brasileiro de Serviços Auxiliares do Transportes Aéreos, o segmento está fazendo uma ampla campanha para mostrar às companhias aéreas e aos operadores de aeródromos o quanto podem reduzir os custos com a transferência dos serviços em terra para as chamadas ESATAs (Empresas de Serviços Auxiliares de Transporte Aéreo).

_

Rodrigo Zanette - 16/06/2011

 

AVIAÇÃOPAULISTA.COM

 

Boeing 737-8Q8, prefixo PR-GIR, da GOL, sendo empurrado por push-back da Swissport no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos (SP).
 

"Com o apoio das ESATAs, o gasto anual de R$ 2 bi pode cair para R$ 1 bi, tornando o custo operacional menor e viabilizando a maior penetração e popularização do transporte aéreo", disse Ricardo Miguel, presidente da ABESATA (Associação Brasileira de Empresas Auxiliares de Transporte Aéreo).

Segundo ele, ao delegar a uma empresa especializada a prestação de serviços como transporte de bagagem, check-in, limpeza de aeronaves, entre outros, a companhia aérea economiza porque deixar de investir em pessoal e equipamentos, passando a arcar somente com os custos daquele tempo e serviço que realmente precisa.

O presidente da ABESATA complementa ainda que o gerenciamento da segurança do voo também aumenta, pois a empresa de serviço aéreo público concentra sua atenção inteiramente ao seu objetivo fim: aeronaves, pilotos e comissários. E a atividade fim das ESATAs são seus recursos humanos e equipamentos de solo.

"Atualmente, uma companhia aérea estrangeira com um voo por dia para o Brasil, a decisão de deixar o ground handling com uma empresa especializada é comum, para as outras, com mais voos, nem sempre", disse Miguel.

Mas quando a companhia aérea internacional ou doméstica faz as contas da economia a médio prazo, percebe que pode fazer os custos de solo, estimado hoje em 9% de toda operação, caírem pela metade, ajudando a reduzir o custo operacional. Os serviços auxiliares movimentam R$ 3,2 bilhões ao ano, mas é pouco conhecido.

A associação nasceu no fim do ano passado, justamente para dar visibilidade, credibilidade e reconhecimento ao segmento de ground handling service que conta hoje com 211 empresas em todo país, envolvidas em 70% das operações em solo.
  

 
 
 
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