Terceirização de ground handiling geraria
economia de 50%
Custo anual de R$ 2 bi poderia cair pela metade com mais participação
das Esatas, hoje presentes em 70% das operações no país
03/09/2014 -
19h06
(Da assessoria da ABESATA)
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A partir dos dados levantados para a composição do 1° Anuário Brasileiro
de Serviços Auxiliares do Transportes Aéreos, o segmento está fazendo
uma ampla campanha para mostrar às companhias aéreas e aos operadores de
aeródromos o quanto podem reduzir os custos com a transferência dos
serviços em terra para as chamadas ESATAs (Empresas de Serviços
Auxiliares de Transporte Aéreo).
"Com o apoio das ESATAs, o gasto anual de
R$ 2 bi pode cair para R$ 1 bi, tornando o custo operacional menor e
viabilizando a maior penetração e popularização do transporte aéreo",
disse Ricardo Miguel, presidente da ABESATA (Associação Brasileira de
Empresas Auxiliares de Transporte Aéreo).
Segundo ele, ao delegar a uma empresa especializada a prestação de
serviços como transporte de bagagem, check-in, limpeza de aeronaves,
entre outros, a companhia aérea economiza porque deixar de investir em
pessoal e equipamentos, passando a arcar somente com os custos daquele
tempo e serviço que realmente precisa.
O presidente da ABESATA complementa ainda que o gerenciamento da
segurança do voo também aumenta, pois a empresa de serviço aéreo público
concentra sua atenção inteiramente ao seu objetivo fim: aeronaves,
pilotos e comissários. E a atividade fim das ESATAs são seus recursos
humanos e equipamentos de solo.
"Atualmente, uma companhia aérea estrangeira com um voo por dia para o
Brasil, a decisão de deixar o ground handling com uma empresa
especializada é comum, para as outras, com mais voos, nem sempre", disse
Miguel.
Mas quando a companhia aérea internacional ou doméstica faz as contas da
economia a médio prazo, percebe que pode fazer os custos de solo,
estimado hoje em 9% de toda operação, caírem pela metade, ajudando a
reduzir o custo operacional. Os serviços auxiliares movimentam R$ 3,2
bilhões ao ano, mas é pouco conhecido.
A associação nasceu no fim do ano passado, justamente para dar
visibilidade, credibilidade e reconhecimento ao segmento de ground
handling service que conta hoje com 211 empresas em todo país,
envolvidas em 70% das operações em solo.
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