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IATA quer que o Brasil adote as melhores práticas globais
Associação pediu ao Congresso Nacional que os limites para operação sejam alinhados com as disposições estabelecidas pela OACI

24/04/2015 - 19h45
(Da assessoria da IATA no Brasil)
- A IATA (Associação Internacional de Transporte Aéreo) instou o Congresso Nacional a observar as melhores práticas globais, caso promova alterações nas leis relativas à regulamentação da atividade dos tripulantes de aeronaves.

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Divulgação - Airbus

AIRBUS

Brasil precisa alterar leis relativas à regulamentação da atividade dos tripulantes para se alinhar às disposições estabelecidas pela OACI.
 

A IATA enfatizou que os limites para operação, como qualquer outra atividade relacionada à aviação, devem ser alinhados com as disposições estabelecidas pela OACI (Organização da Aviação Civil Internacional).

A OACI apresenta normas e orientações globais para regulamentar a gestão da fadiga com base em princípios científicos que garantem o descanso adequado e o melhor desempenho da tripulação de voo.

Nos casos em que os governos desejem intervir ainda mais, protocolos como o FRMS (Sistema de Gestão de Risco de Fadiga), apoiados pelo SMS (Sistema de Gestão da Segurança), já proporcionam segurança em um ambiente operacional eficiente. Esses programas contam com o apoio da IATA, da OACI e da Federação Internacional das Associações de Pilotos de Linha Aérea.

"A segurança é a prioridade número 1 do setor da aviação civil. A atual regulamentação sobre a atividade das tripulações de voo se baseia em pesquisas profundas, na experiência da indústria e nas melhores práticas. As alterações propostas não vão melhorar a segurança e deixarão o Brasil menos competitivo no mercado global", diz Peter Cerda, vice-presidente regional da IATA para as Américas.

Outra prática bem sucedida da OACI recomenda que os órgãos reguladores e parlamentares mantenham consultas contínuas e abertas com todas as partes interessadas na aviação sobre decisões relevantes para a indústria do transporte aéreo. E, embora a regulamentação inteligente da segurança tenha feito da aviação o modo de transporte mais seguro conhecido pela humanidade, seu sucesso sempre se baseou na adoção de objetivos regulatórios claramente definidos e mensuráveis na forma menos onerosa possível.

"O Brasil enfrenta uma encruzilhada. O país está bem posicionado para continuar a colher os benefícios econômicos de uma indústria de aviação saudável. Para esse fim, no entanto, todas as partes interessadas precisam trabalhar junta para formular uma regulamentação mais inteligente que garanta a segurança e a sustentabilidade das empresas aéreas do país. A aviação não tem como oferecer o potencial máximo para a economia em países que não observam as melhores práticas globais e não garantam condições de concorrência equilibradas para as empresas aéreas", acrescentou Cerda.

      

 
 
 
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