Frota brasileira da aviação geral
cresceu 3% em 2014
Dados fazem parte do Anuário da ABAG,
apresentado hoje em São Paulo
06/08/2015 - 20h56
(Da assessoria da ABAG)
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Ao longo de 2014, a frota de aeronaves da aviação geral cresceu 3%,
chegando a 15.120 aeronaves. Os dados fazem parte do Anuário Brasileiro
de Aviação Geral 2015 lançado hoje, dia 6 de agosto em São Paulo, pela
ABAG (Associação Brasileira de Aviação Geral).
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Capa do Anuário Brasileiro de Aviação
Geral de 2015.
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Como nos anos anteriores, o levantamento é
divulgado poucos dias antes da abertura da LABACE (Latin American
Business Aviation Conference & Exhibition), que começa no próximo dia 11
no aeroporto de Congonhas, e é a feira de aviação executiva mais
importante da América Latina.
De acordo com o anuário, a região do país que apresentou maior
crescimento da frota de aeronaves foi o Sul, com 5,5%, seguido pelo
Centro-Oeste com 5,1%. O Sudeste registrou o menor crescimento em número
de aeronaves, ficando com 1,8% no ano passado em relação a 2013. Em todo
país, foram incorporados à frota 197 novas aeronaves convencionais do
serviço aéreo privado.
Em termos de idade, a maioria das aeronaves (34%) tem de 21 a 40 anos de
uso. Toda a frota do Brasil foi avaliada pelo estudo em 12,7 bilhões de
dólares. No que diz respeito ao número de operações de pousos e
decolagens, o ano de 2014 registrou uma queda de 7% em relação ao ano
anterior, com mais de 686 mil operações contra 739 mil do ano anterior.
O registro leva em conta os 33 principais aeroportos do país e
representam, principalmente, os voos de serviço privado, táxi aéreo e
instrução. O chamado serviço aéreo privado responde por nada menos que
47% das operações em 2014.
O levantamento feito pela ABAG para a produção do anuário revela ainda
que a maioria das operações é feita por helicópteros, 38%, embora as
aeronaves convencionais representem 30%, os turboélices 14%, os jatos,
18% e os anfíbios 0,3%.
Ao todo, as operações de 2014 conectaram 2.768 (sendo 1.810 aeródromos e
958 helipontos) aeródromos em todo o Brasil e no mundo, reiterando a
importância econômica da aviação geral para o desenvolvimento do Brasil.
Mais de 61% dos aeródromos conectados são de propriedade privada e
dentre todos o que mais realizou pousos e decolagens para a aviação
geral no ano passado foi o Campo de Marte, em São Paulo.
Com cerca de 1.500 downloads da versão digital, o anuário tem
distribuição gratuita e uma média anual de 10 mil leitores, tendo como
público-alvo operadores e proprietários de aeronaves, a indústria da
aviação (diretores e presidentes de empresas) e mais agências
reguladoras e órgãos do governo.
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