GOL teve prejuízo de R$ 354,9 milhões
no segundo trimestre
No primeiro semestre, perdas
foram de R$ 1,027 bilhão
14/08/2015 - 21h07
(Da assessoria da GOL)
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A GOL anunciou hoje, dia 14 de agosto, que teve prejuízo líquido de R$
354,9 milhões no segundo trimestre desse ano. Com relação ao mesmo
período de 2014, as perdas aumentaram 144,8% (o prejuízo no segundo
trimestre de 2014 foi de R$ 145 milhões).
No primeiro semestre de 2015 o prejuízo de GOL foi de R$ 1,027 bilhão. O
crescimento das perdas da companhia em relação ao mesmo período de 2014
foi de 326,2% (o prejuízo do primeiro semestre de 2014 foi de R$ 241,1
milhões).
A GOL aponta a desvalorização de 40,9% do Real em relação ao Dólar e a
inflação de 9,56% nos últimos 12 meses como fatores principais do
aumento de seu prejuízo a partir de abril desse ano.
A demanda doméstica aumentou 4,7% no trimestre e 4,8% no acumulado do
ano, elevando a taxa de ocupação para 78%, o que representa uma expansão
de 2% e 78,5%, com evolução de 2,1%, respectivamente, em comparação aos
mesmos períodos de 2014. No trimestre, a taxa de ocupação total se
expandiu em 1,6%, atingindo 76,8%.
A GOL foi a companhia aérea brasileira mais pontual no segundo trimestre
e no primeiro semestre de 2015, atingindo 96,53% e 95,32%,
respectivamente.
A Companhia manteve também a liderança em emissões de tickets no mercado
corporativo, com 32,4% de participação no primeiro semestre, o que
representa uma alta de 16,6% no número de bilhetes vendidos em
território nacional, em comparação com o mesmo período do ano passado.
A receita líquida da companhia atingiu R$ 2,1 bilhões, recuo de 10,5%
quando comparada ao mesmo período de 2014, reflexo da menor atividade
econômica nacional.
As receitas auxiliares e de cargas atingiram R$ 284,3 milhões, um
crescimento de 13,8% ante o 2º trimestre de 2014, passando a representar
13,3% das receitas líquidas totais. A receita internacional registrou
8,6% de participação, alcançando R$ 182,6 milhões.
O 2º trimestre de 2015, impactado pelo cenário econômico, apresentou
resultado operacional (EBIT) negativo de R$ 251,1 milhões, com uma
margem operacional negativa de 11,8%, ante o lucro operacional de R$
37,8 milhões e margem de 1,6% do 2º trimestre de 2014.
Pelo mesmo motivo citado acima, o EBITDAR foi de R$ 90,7 milhões, com
uma margem de 4,3%, o que representa uma redução de 11,5% em relação ao
mesmo período de 2014. No acumulado dos últimos doze meses, no entanto,
o EBITDAR foi de R$1,5 bilhão, com margem de 15,3%.
Os custos e despesas da companhia mantiveram-se em patamares
praticamente estáveis no 2º trimestre de 2015, com aumento de 1,6% sobre
o 2º trimestre de 2014. O resultado foi beneficiado pela queda de 11,4%
no preço do combustível de aviação (QAV), que ficou em R$ 2,21. A
despesa por ASK (CASK) foi de R$20,06 centavos, praticamente em linha
com o período anterior.
Em 10 de julho de 2015, com o objetivo de fortalecer ainda mais a
posição financeira e de liquidez da companhia, a GOL anunciou o acordo
com seu acionista controlador e a Delta que prevê um aumento de capital
de até US$ 146 milhões e a extensão da parceria atual entre as duas
companhias aéreas. Além disso, a Delta será o garantidor de um
empréstimo de longo prazo com terceiros no valor de até US$ 300 milhões.
A GOL encerrou o segundo trimestre de 2015 com uma sólida posição de
caixa, de R$ 2,1 bilhões, o que representa 20,9% da sua receita líquida
dos últimos doze meses.
A companhia anunciou uma nova projeção de oferta para o ano de 2015, com
o intervalo de zero até uma redução de 1% no número de assentos para o
mercado doméstico, resultando em uma redução entre 2% a 4% no segundo
semestre, quando comparado ao mesmo período de 2014.
Em 15 de julho de 2015, a GOL lançou sua nova marca, consolidando
importantes conquistas obtidas após a implementação de novos produtos,
serviços, tecnologia e padrões de atendimento, que se reverteram em uma
experiência de voo ainda melhor.
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