Embry-Riddle Aeronautical University
retorna ao Brasil
Parceria entre a primeira e
maior universidade do mundo em aviação e uma das mais reputadas empresas
brasileiras de consultoria do setor aéreo prevê a criação de um centro
educacional no país
26/08/2015 - 19h45
(Da assessoria da Embry-Riddle no Brasil)
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A ERAU (Embry-Riddle Aeronautical University) e a C-FLY Aviation
anunciaram uma parceria para desenvolver a primeira Universidade do Ar
do país. A parceria reúne a instituição norte-americana, reputada
globalmente como maior universidade exclusivamente de aviação, com uma
das mais importantes empresas brasileiras de consultoria no setor aéreo.
O
projeto visa formar novos e qualificados profissionais diante da
expectativa de crescimento do setor que Brasil e América Latina devem
ter nos próximos anos.
A projeção aponta alta de 109% no transporte de passageiros e de 58% no
de cargas até 2020. Assim, o setor, que atualmente emprega 1,2 milhão de
pessoas, poderá necessitar de 660 mil novos trabalhadores para garantir
o crescimento sustentável.
Até o final da década, o país deve se consolidar como terceira maior
malha aérea do mundo e o setor aeronáutico poderá dobrar a participação
no PIB e alcançar R$ 146 bi.
Segundo o presidente da ERAU, John Watret, a universidade retorna ao
país para contribuir novamente com a aviação brasileira por meio do
expertise globalmente reconhecido. Por isso, destaca que os estudantes
brasileiros terão acesso ao conhecimento em atividades como
regulamentações, segurança, operações e administração que são
indispensáveis na aviação para apoiar a conectividade e mobilidade no
Brasil.
A necessidade de formação da mão de obra é ainda mais urgente se somada
à expectativa de aposentadoria da grande parte do atual quadro, e de
maiores requisitos para admissão, tendência mundial que deve se repetir
no país.
Segundo o presidente da C-FLY, Francisco Lyra, a Universidade do Ar se
propõe apoiar a ANAC a modernizar o currículo para o ensino de
competências e habilidades alinhadas com o presente.
"Na aviação, a tecnologia evolui muito rapidamente. Então, o que se
ensina hoje não assegura empregabilidade, pois estamos com o currículo
congelado na década de 60", afirma Lyra.
O ônus de qualificar foi indevidamente transferido para o empregador. O
centro educacional ainda contará com um Aeroporto-Escola que deverá
oferecer estágio prático supervisionado aos estudantes dos cursos a
serem ofertados, que também contemplarão áreas relacionadas à gestão
como administração de aeroportos e de linhas aéreas.
As cidades de Belo Horizonte (MG), e as paulistas de São José dos
Campos, São Roque e Sorocaba já demonstram interesse em receber as
futuras instalações do projeto.
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