Áreas transportarão de graça medula
óssea para transplante
Acordo será renovado dia 3
de dezembro, em Brasília, e contará com representantes da ABEAR, pastas
da Saúde e Aviação Civil e aeroportos
02/12/2015 - 21h00
(Da assessoria da ABEAR)
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O acordo que permite o transporte gratuito, pelas companhias aéreas
brasileiras, de órgãos para transplantes realizados pelo SUS (Sistema
Único de Saúde) será renovado nessa quinta-feira, dia 3 de dezembro. A
principal mudança será a inclusão da medula óssea nesse trabalho, que
não estava contemplada no último acordo.
O encontro acontecerá em Brasília e terá a
participação de representantes da SAC (Secretaria de Aviação Civil),
Ministério da Saúde, Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea
(Redome), SNT (Sistema Nacional de Transplante), Infraero, ANEAA
(Associação Nacional das Empresas Administradoras de Aeroportos) e da
ABEAR (Associação Brasileira das Empresas Aéreas).
Outra alteração com a renovação, que é feita a cada dois anos, será a
isenção da cobrança das tarifas aeroportuárias de embarque e conexão. A
cobrança é feita quando há necessidade do acompanhamento de equipes de
captação e condução dos órgãos. Anteriormente, as próprias companhias
que arcavam com esse custo. Para o presidente da ABEAR, Eduardo Sanovicz,
as mudanças representam um avanço importante para dar ainda mais
robustez à logística complexa desse transporte.
"Estamos evoluindo, no último acordo conseguimos instalar uma equipe da
Central Nacional de Transplantes (CNT) dentro do Centro de Gerenciamento
de Navegação Aérea, o que deu mais velocidade ao processo. Agora,
incluímos mais um item para ser transportando. É uma união do público e
privado que beneficia a população como um todo", disse o executivo.
As companhias aéreas realizam essa ação humanitária de transporte
gratuito de órgãos para transplante desde 2001. Anterior a esta data, o
transporte pelo modal aéreo era feito pelas aeronaves da FAB (Força
Aérea Brasileira), que ainda compõe uma fatia deste transporte
atualmente. Com o tempo os termos foram sendo aprimorados até a
formalização do acordo de 2013.
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