Companhias propões manutenção do
emprego para 2016
Segundo SNEA, crise econômica
impossibilita proposta de reajuste salarial no momento
10/12/2015 - 20h14
(Da assessoria da ABEAR)
-
Durante rodada de negociações da Convenção Coletiva de Trabalho
2015/2016 de aeronautas e aeroviários realizada hoje, dia 10 de
dezembro, o SNEA (Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias) propôs
garantir empregos na aviação comercial até 30 de novembro de 2016,
próxima data base das categorias, considerando que a crise econômica
impossibilita proposta de reajuste salarial no momento.
__
|
Rodrigo Zanette - 14/05/2014 |
|
|
|
Vista externa do Terminal de Passageiros 3 do
aeroporto de Cumbica, em Guarulhos (SP).
|
Com critérios a serem definidos entre as
partes, esta foi a alternativa encontrada pelas empresas, em razão da
deterioração do panorama político-econômico que está impactando
fortemente as operações das aéreas, sem perspectivas de melhora para
2016 e 2017.
No acumulado de agosto a outubro, a retração na demanda do transporte
aéreo doméstico foi de 2,5% em relação ao mesmo período no ano anterior.
As empresas representadas pelo SNEA empregam quase 60 mil pessoas
diretamente e são responsáveis por quase 800 mil postos de trabalho de
forma direta, indireta e induzida. Garantir empregos é inédito no setor
aéreo e representa o esforço possível, mesmo com uma forte possibilidade
de reestruturação operacional em razão da crise.
O SNA (Sindicato Nacional dos Aeronautas), a FNTTA (Federação Nacional
de Trabalhadores em Empresas de Transporte Aéreo) e a FENTAC (Federação
Nacional de Trabalhadores em Aviação Civil) recusaram a proposta do SNEA
e nova rodada de negociações entre empresas e trabalhadores acontece no
dia 17 de dezembro.
|