Companhias apresentam novas propostas a
seus funcionários
Proposta apresentada durante nova rodada de negociações prevê abonos de
7% de reajuste se a taxa de câmbio médio anual do dólar se mantiver por
trinta dias em um patamar máximo de R$ 3,50
21/12/2015 - 20h03
(Da assessoria da ABEAR)
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O SNEA (Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias) propôs pagamento em
forma de abono, condicionado à queda do dólar e à redução do ICMS
(Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre o querosene
de aviação, além da garantia de emprego na aviação comercial até a
concessão do primeiro pagamento desse abono.
A proposta apresentada durante nova rodada
de negociações da Convenção Coletiva de Trabalho 2015/ 2016 de
aeronautas e aeroviários, realizada hoje, dia 17 de dezembro, prevê
abonos de 7% de reajuste se a taxa de câmbio médio anual do dólar se
mantiver por trinta dias em um patamar máximo de R$ 3,50, além de 4% a
partir da aprovação do projeto de lei sobre redução do ICMS em
tramitação no Senado Federal.
O abono condicional demonstra o empenho das empresas em fechar acordo
com os trabalhadores, mesmo com o aumento dos custos das operações e com
a falta de perspectivas de melhora do atual cenário político-econômico
que, somente em novembro, gerou uma retração na demanda do transporte
aéreo doméstico de 7,9% em relação ao mesmo período no ano anterior.
A FENTAC (Federação Nacional de Trabalhadores em Aviação Civil) e a
FNTTA (Federação Nacional de Trabalhadores em Empresas de Transporte
Aéreo) consideraram a proposta do SNEA insatisfatória. Uma nova rodada
de negociações está agendada para o dia 14 de janeiro, conforme
compromissos firmados entre empresas e seus funcionários no TST
(Tribunal Superior do Trabalho).
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