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Empresas de handling querem expandir na aviação executiva
Com crescimento de 6% em média ao ano, a aviação executiva já é um nicho atraente para as chamadas ESATAS

27/02/2015 - 11h45
(Da assessoria da ESATAS)
- De olho no crescimento da aviação executiva no Brasil, as ESATAS, empresas auxiliares do transporte aéreo, querem expandir a atuação neste nicho. O país já é hoje dono da segunda maior frota de aeronaves executivas do mundo e não para de crescer.

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Rodrigo Zanette - 16/06/2011

AVIAÇÃOPAULISTA.COM

Boeing 737-8Q8, prefixo PR-GIR, da GOL, sendo empurrado por push-back da Swissport no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos (SP).
  

"O segmento é muito importante para a nossa indústria porque precisa não apenas do atendimento na pista, mas requer catering, atendimento nas lounges e outros serviços como suporte em terra para as aeronaves e passageiros em trânsito", diz Ricardo Aparecido Miguel, presidente da ABESATA (Associação Brasileira das Empresas de Serviços Auxiliares de Transporte Aéreo).

Ele lembra que um executivo que vem do exterior em seu próprio jato, por exemplo, por regulamento, precisa já ter contratado uma ESATA para poder pousar aqui no Brasil. É esta mesma empresa que se encarregará de todo suporte de imigração, transporte terrestre e toda segurança e preparação da aeronave para decolar novamente para o país de origem

Miguel chama a atenção para o crescimento dos investimentos da iniciativa privada em aeroportos voltados para aviação geral e da proposta de transformar alguns aeroportos em exclusivos, como o de Sorocaba, no interior de São Paulo. "A aviação executiva é hoje claramente um vetor de desenvolvimento de um país continental como o nosso e o segmento de ground handling está aqui pronto para suportar este crescimento acelerado", ressaltou.

De maneira geral, mesmo em um ano com expectativas de crescimento econômico tão baixas, o segmento de ground handling projeta uma expansão de 3,4% nos negócios em 2015. Em termos de geração de emprego, devem ser criados 1.400 novos postos de trabalho e um aumento de 4,6% nos empregos diretos.

No fim do ano passado, o setor contava com pouco mais de 30 mil trabalhadores diretos. As chamadas ESATAS (Empresas de Serviços Auxiliares de Transporte Aéreo) estão presentes em 70% das operações da aviação comercial, seja na realização de serviços operacionais (abastecimento de água, catering, carregamento de bagagem etc.), serviços de proteção, serviços de emergência e serviços comerciais.

Os dados fazem parte do levantamento do 1° Anuário Brasileiro de Serviços Auxiliares de Transportes Aéreos, lançado no fim do ano passado. Ao todo existem hoje 211 empresas de Esatas no Brasil, sendo que a maior parte está em São Paulo, 70 companhias, seguido de Minas Gerais, com 45, Rio de Janeiro, 36, e Rio Grande do Sul, com 31 empresas do setor.

A maioria se concentra na prestação de serviços operacionais para as empresas aéreas regulares, 147 empresas, mas muitas estão envolvidas com outros serviços, tais como atendimento de aeronaves (60), limpeza de aeronaves (50), movimentação de carga (50), atendimento e controle de embarque de passageiros (38), entre outros.
      

 
 
 
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