Controladores da FAB treinam para
operações simultâneas
Capacidade de pista do aeroporto
de Brasília passará de 60 para 80 movimentos aéreos por hora
17/07/2015 - 21h53
(Da assessoria da FAB)
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Os controladores de tráfego aéreo do CINDACTA I (Primeiro Centro
Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo) estão na fase
final de preparação para as operações simultâneas no aeroporto de
Brasília (DF).
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Divulgação - FAB |
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Aeroporto de Brasília (DF).
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A partir de novembro deste ano, dois
aviões poderão pousar, ou decolar, ao mesmo tempo no aeródromo. Com as
mudanças, a capacidade de pista passará de 60 para 80 pousos e
decolagens por hora.
Para gerenciar as chamadas operações paralelas simultâneas
independentes, os controladores de tráfego aéreo são submetidos a um
treinamento com a utilização de simuladores. A tecnologia é capaz de
simular, o mais próximo da realidade, as condições que os profissionais
terão de gerenciar.
"No treinamento nós colocamos para os controladores as situações mais
extremas como, por exemplo, meteorologia desfavorável e dois aviões
arremetendo ao mesmo tempo e retornando para fazer novos procedimentos
de pouso", explica o Comandante do CINDACTA I, Brigadeiro do Ar Leonidas
de Araújo Medeiros Júnior. A preparação é feita no Instituto de Controle
do Espaço Aéreo (ICEA), em São José dos Campos, interior de São Paulo.
O aeroporto da capital federal é um dos poucos do País que possui as
condições necessárias para operar com pistas independentes: duas longas
retas paralelas, distantes suficientemente uma da outra, ao alcance
visual de uma torre. Desde 2014, Brasília (DF) já transporta mais
passageiros do que Congonhas (SP) e Galeão (RJ).
Segurança
A ampliação da capacidade de pista aumentará do fluxo de aeronaves.
Mesmo com crescimento dos movimentos aéreos no local, o Brigadeiro
Leonidas explica que a segurança das operações continua sendo a
prioridade. "A segurança sempre estará garantida. Qualquer implementação
que nós façamos, nós sempre manteremos o nível de segurança. Essas
mudanças só são autorizadas quando temos a garantia de que é seguro",
explica o oficia-general.
O Brasil é um dos países signatários da OACI (Organização da Aviação
Civil Internacional). A instituição é a agência especializada das Nações
Unidas responsável pela promoção do desenvolvimento seguro e ordenado da
aviação civil mundial. Fundada em 1944, ela estabelece normas e
regulamentos necessários para a segurança, eficiência e regularidade
aéreas, além da proteção ambiental da aviação.
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