TAM reduzirá suas operações domésticas
em até 10%
Aumento da inflação e alta
do Dólar em relação ao Real resultaram na desaceleração do setor aéreo
20/07/2015 -
9h45
(Da assessoria da TAM)
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A TAM anunciou hoje, dia 20 de julho que, diante de um cenário econômico
desafiador no país, provocado pelo aumento da inflação e pela alta do
Dólar em relação ao Real, resultando numa desaceleração do setor aéreo,
a companhia começa, a partir de agora, a reduzir gradualmente suas
operações no mercado doméstico que será, aproximadamente, de 8% a 10%.
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Rodrigo Zanette - 07/08/2014 |
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Airbus A320-214 (WL), prefixo
PR-TYH,
da TAM, pintura TAM Viagens 20 anos, taxiando no
aeroporto de Cumbica, em Guarulhos (SP).
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Isto implica na revisão do guidance de capacidade (ASK) no mercado
doméstico brasileiro de 0% para uma contração de 2% a 4% em comparação
com 2014.
A empresa vem adotando várias medidas para que esta ação tenha o menor
impacto possível em seus colaboradores. Entretanto, a estimativa é que o
quadro total seja reduzido em menos de 2%, já incluindo a rotatividade
natural da empresa.
Segundo a TAM, não haverá impacto nas equipes de tripulação, dado os
planos de crescimento de médio prazo. A companhia dará apoio aos
colaboradores impactados por meio de consultorias especializadas em
recolocação profissional.
Para garantir o melhor atendimento aos seus clientes, a TAM não deixará
de operar em nenhum dos destinos onde hoje está presente.
O setor aéreo brasileiro tem apresentado desaceleração da demanda,
segundo dados da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil).
Adicionalmente, dados do relatório Focus do Banco Central de 10 de julho
indicam que o mercado projeta uma retração ainda maior do PIB brasileiro
em 2015, com estimativa revisada de queda de -1,5% para -1,7%. Também
estimam que a inflação deverá fechar o ano acima dos 9,15% e o Dólar
deve manter a tendência de alta em relação ao Real.
"A TAM está tomando esta medida para enfrentar um contexto econômico
difícil no Brasil, por isso se faz necessário buscar ajustes de malha
sem prejudicar a conectividade dos nossos passageiros e fortalecendo
ainda mais a nossa competitividade no país", afirma Claudia Sender,
presidente da TAM.
"Seguimos acreditando na retomada do crescimento do nosso país e essa
adequação não afeta a estratégia de longo prazo da empresa, que inclui a
renovação da frota, o projeto de estudo de viabilidade do hub Nordeste e
de contínuo fortalecimento dos hubs (centro de conexões) de Brasília e
São Paulo/Guarulhos", completa a executiva.
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