Lufthansa aumenta resultado do primeiro
semestre
Empresas aéreas de passageiros
registram evolução positiva dos negócios
30/07/2015 - 22h18
(Da assessoria da Lufthansa no Brasil)
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O Grupo Lufthansa reporta evolução sólida dos negócios no primeiro
semestre de 2015 e um aumento do resultado em todas as áreas
operacionais. Em comparação ao ano anterior, o EBIT ajustado melhorou de
290 milhões de euros para 468 milhões de euros.
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Rodrigo Zanette - 29/05/2014 |
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Boeing 747-830 Intercontinental, prefixo D-ABYO, da Lufthansa
estacionado no
aeroporto de Cumbica, em Guarulhos (SP).
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O faturamento até 30 de junho aumentou 8,5% em comparação aos primeiros
seis meses do ano anterior, chegando a 15,4 bilhões de euros, dos quais
12,1 bilhões de euros são provenientes das receitas de tráfego. As
receitas médias das empresas aéreas de passageiros do Grupo Lufthansa no
primeiro semestre de 2015 aumentaram 2,4%, principalmente em decorrência
do câmbio.
Sem os ventos favoráveis do euro mais fraco, porém, a previsão era de
que as receitas médias teriam tido evolução sensivelmente negativa. Só
no segundo trimestre, os yields caíram 5,7% devido aos efeitos do ajuste
do câmbio.
Embora os custos unitários como um todo também tenham aumentado
principalmente devido às taxas de câmbio, a redução de 309 milhões de
euros nos custos de combustível assim como as melhores vendas e o
aproveitamento de espaço mais do que compensaram a queda dos preços.
O saldo dos efeitos do câmbio nos primeiros seis meses teve um impacto
negativo de 158 milhões de euros. O efeito negativo se deve ao fato de
os custos do Grupo Lufthansa em moedas estrangeiras, entre outros o
pagamento do combustível em dólares, terem sido maiores do que as
receitas em moedas estrangeiras.
O resultado do grupo nos primeiros seis meses do ano aumentou para 954
milhões de euros. No primeiro semestre do ano anterior, ainda tinham
sido 79 milhões de euros negativos. Além do resultado operacional maior,
isso se deve principalmente ao aumento do resultado financeiro.
Mais do que metade do resultado do grupo se deve ao efeito contábil da
relevante atribuição de capital próprio no valor de 503 milhões de
euros, decorrente do resgate das obrigações convertíveis da Jet Blue no
primeiro trimestre. No segundo trimestre, avaliações positivas para o
resultado, entre outros instrumentos de garantia de juros e câmbio assim
como opções de hedging dos preços de combustível tiveram efeito positivo
de 176 milhões de euros sobre o mesmo.
"Nossos resultados no primeiro semestre são sólidos. Além da evolução
positiva dos negócios das nossas áreas operacionais, que mais uma vez
ganharam em dinâmica no segundo trimestre, principalmente nas empresas
aéreas de passageiros, a retração dos preços dos combustíveis é
essencialmente responsável pelo aumento dos nossos resultados. Por isso,
não vamos tirar conclusões equivocadas, pois partimos do princípio de
que o nível de preços para passagens aéreas não deverá se recuperar no
segundo semestre. Por isso, trabalhamos continuamente na orientação
competitiva do Grupo Lufthansa", afirma Simone Menne, diretora
financeira e de serviços de aviação da Deutsche Lufthansa AG.
No segundo trimestre, o Grupo Lufthansa chegou a uma margem de EBIT
ajustado de 7,6%. Principalmente as empresas aéreas, em especial a
Lufthansa Passage e a SWISS, foram decisivas para essa evolução
positiva.
A área de negócios Lufthansa Passage chegou a uma margem de quase 8% no
segundo trimestre, onde o desempenho da SWISS, com uma margem de mais de
11%, foi extraordinário também na comparação com o setor em si. A
Germanwings também continua evoluindo com sucesso e pela primeira vez
deverá concluir o ano em curso com lucro.
"Nossa orientação estratégica mostrou-se acertada. Pois, ao mesmo tempo
em que nossas marcas premium Lufthansa e SWISS têm grande sucesso, as
segundas marcas Germanwings e Eurowings também mostram boa evvolução nos
negócios. Contamos com a qualidade premium das nossas empresas aéreas
nos centros de distribuição e com a alta competitividade das nossas
segundas marcas nos tráfegos ponto-a-ponto. É a base que nos torna
lucrativos e capazes de crescer de forma sustentável no mercado das
empresas aéreas", disse Simone Menne.
A Lufthansa Passage aumentou seu resultado no primeiro semestre em 181
milhões de euros, a SWISS melhorou seu resultado em 90 milhões de euros,
chegando a um EBIT ajustado de 178 milhões de euros. A Austrian Airlines
ainda registrou um prejuízo de 17 milhões de euros no primeiro semestre,
mas conseguiu aumentar o EBIT ajustado em 27 milhões de euros em
comparação ao ano anterior.
A Lufthansa Cargo, porém, não conseguiu dar continuidade à boa evolução
do primeiro trimestre no segundo trimestre do ano. Com o início do novo
horário de voos, as competidoras da Lufthansa Cargo aumentaram
sensivelmente sua capacidade de carga em vários mercados, pressionando
consideravelmente os preços.
O resultado final no primeiro semestre, portanto, mostra uma melhoria do
EBIT ajustado de 7 milhões de euros para 50 milhões de euros na área de
negócios Logística. As demais áreas de negócios também conseguiram
melhorar seus resultados semestrais: A Lufthansa Technik em 41 milhões
de euros, chegando a 268 milhões de euros, e a LSG SkyChefs em 17
milhões de euros para 26 milhões de euros.
A quota de capital próprio voltou a subir para 17,5% no final do segundo
trimestre devido às maiores taxas de desconto e à decorrente retração
das provisões de pensões integrantes do patrimônio líquido. Com isso, a
quota ficou acima do valor registrado no exercício de 2014. Apesar de a
evolução das obrigações de pensões ter recuado devido ao aumento de 2,9%
das taxas de desconto, os encargos absolutos de pensões, de 6,6 bilhões
de euros, continuam extremamente altos.
"Também para os encargos de pensões e capital próprio continua valendo
que a evolução no segundo trimestre é positiva, mesmo que fortemente
influenciada por fatores externos. A necessidade de estruturas
sustentáveis para aposentadorias e transições, porém, continua imutável.
Um dos fatores que garantem nossa sustentabilidade é o nosso exigente
programa de investimentos que pretendemos realizar nos próximos anos.
Para conseguir os meios necessários para tanto, precisamos criar as
condições adequadas em todas as empresas do Grupo Lufthansa", informou
Simone Menne.
O fluxo de caixa operacional aumentou quase 45% no primeiro semestre,
chegando a cerca de 2,5 bilhões de euros. O fluxo de caixa livre
registrado no primeiro semestre foi de pouco mais de 1 bilhão de euros,
quase o dobro do registrado ano anterior.
Diante desse pano de fundo, o endividamento de crédito líquido diminuiu
nítidos 31% em comparação ao exercício de 2014. Como planejado, os
investimentos aumentaram no primeiro semestre em comparação ao ano
anterior.
Contribuíram, para tanto, a entrega de mais dois Airbus A380 e quatro
Boeing 747-8, a modernização da frota de longa distância na First e
Business Class, assim como a introdução da nova Premium Economy Class,
entre outros.
Os investimentos brutos em 2015 somam 2,9 bilhões de euros. Para os anos
seguintes, está prevista a redução do nível de investimentos para 2,5
bilhões de euros por ano. A Lufthansa confirma sua previsão de uma EBIT
ajustada de mais de 1,5 bilhão de euros antes dos custos de greves para
o exercício de 2015.
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