Segmento de handling acha que momento é
de cautela
Apesar das privatizações dos
aeroportos e dos novos nichos de atuação, empresas projetam crescimento
no Brasil nos mesmos níveis da aviação comercial
09/06/2015 -
22h18
(Da assessoria da ABESATA)
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No fim da semana passada, a IATA (International Air Transport
Association) anunciou que o resultado da aviação comercial foi positivo
em abril, quando comparado com o mesmo período do ano passado. De acordo
com a entidade, o total de quilômetros percorridos mundialmente pelos
passageiros cresceu 5,9%.
A
demanda de voos domésticos subiu 7,2% e internacional, 5,2%. A única
queda constatada foi na taxa de ocupação das aeronaves, que caiu 0,1
pontos percentuais, passando agora para 79,4%.
"Mesmo com um cenário global positivo na aviação comercial, para o
segmento de ground handling no Brasil o momento é de cautela", disse
Ricardo Aparecido Miguel, presidente da ABESATA (Associação Brasileira
das Empresas de Serviços Auxiliares do Transporte Aéreo).
As empresas do setor no país vêm crescendo no mesmo ritmo da aviação
comercial, ou seja, na casa dos 6% ao ano, e com a recessão econômica,
nada deve ser diferente disso em 2015. "Novos nichos de mercado, como as
salas vips, e outros setores, como a aviação executiva, abriram novas
possibilidades para as chamadas Esatas, as empresas de serviços
auxiliares do transporte aéreo, mas a entidade não acredita em expansão
dos negócios em 2015", explicou Miguel.
Já no âmbito global, segundo Tony Tyler, diretor geral da IATA, apesar
da alta do dólar, os números positivos mostram que a demanda por
conectividade no mundo continua forte. "No geral obtivemos boas
notícias, mas percebemos que a performance da indústria ao redor do
mundo está bastante segmentada. Enquanto o número de quilômetros
percorridos no Oriente Médio, na Ásia e no Pacífico cresceram acima da
média, na Europa e na América do Norte obtiveram uma queda", pontuou.
Apesar da retração da economia brasileira, as companhias aéreas da
América Latina registraram uma subida de 6,3% no tráfego em relação a
abril de 2014. No entanto, a taxa de ocupação caiu 0,7 pontos
percentuais, passando agora para 77,7%, de acordo com os dados da IATA.
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