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Segmento de handling acha que momento é de cautela
Apesar das privatizações dos aeroportos e dos novos nichos de atuação, empresas projetam crescimento no Brasil nos mesmos níveis da aviação comercial

09/06/2015 - 22h18
(Da assessoria da ABESATA)
- No fim da semana passada, a IATA (International Air Transport Association) anunciou que o resultado da aviação comercial foi positivo em abril, quando comparado com o mesmo período do ano passado. De acordo com a entidade, o total de quilômetros percorridos mundialmente pelos passageiros cresceu 5,9%.

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Rodrigo Zanette - 16/06/2011

AVIAÇÃOPAULISTA.COM

Boeing 737-8Q8, prefixo PR-GIR, da GOL, sendo empurrado por push-back da Swissport no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos (SP).
 

A demanda de voos domésticos subiu 7,2% e internacional, 5,2%. A única queda constatada foi na taxa de ocupação das aeronaves, que caiu 0,1 pontos percentuais, passando agora para 79,4%.

"Mesmo com um cenário global positivo na aviação comercial, para o segmento de ground handling no Brasil o momento é de cautela", disse Ricardo Aparecido Miguel, presidente da ABESATA (Associação Brasileira das Empresas de Serviços Auxiliares do Transporte Aéreo).

As empresas do setor no país vêm crescendo no mesmo ritmo da aviação comercial, ou seja, na casa dos 6% ao ano, e com a recessão econômica, nada deve ser diferente disso em 2015. "Novos nichos de mercado, como as salas vips, e outros setores, como a aviação executiva, abriram novas possibilidades para as chamadas Esatas, as empresas de serviços auxiliares do transporte aéreo, mas a entidade não acredita em expansão dos negócios em 2015", explicou Miguel.

Já no âmbito global, segundo Tony Tyler, diretor geral da IATA, apesar da alta do dólar, os números positivos mostram que a demanda por conectividade no mundo continua forte. "No geral obtivemos boas notícias, mas percebemos que a performance da indústria ao redor do mundo está bastante segmentada. Enquanto o número de quilômetros percorridos no Oriente Médio, na Ásia e no Pacífico cresceram acima da média, na Europa e na América do Norte obtiveram uma queda", pontuou.

Apesar da retração da economia brasileira, as companhias aéreas da América Latina registraram uma subida de 6,3% no tráfego em relação a abril de 2014. No entanto, a taxa de ocupação caiu 0,7 pontos percentuais, passando agora para 77,7%, de acordo com os dados da IATA.

      

 
 
 
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