Definido radar Gabbiano T20 do Embraer
KC-390 da FAB
Novo avião da FAB terá radar
para localizar alvos em terra e no mar
22/06/2015 -
20h37
(Da assessoria da FAB)
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A Embraer, que já conta com um contrato para o fornecimento de 28 aviões
KC-390 para a FAB (Força Aérea Brasileira), assinou com a empresa
italiana Selex ES o fornecimento de radares Gabbiano T20. O equipamento
será instalado no nariz das aeronaves e poderá ser utilizado, por
exemplo, para localizar embarcações em alto-mar.
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Divulgação - Embraer |
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Protótipo do Embraer KC-390, prefixo PT-ZNF, decolando do aeroporto de
Gavião Peixoto (SP) para a realização do primeiro voo.
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O primeiro KC-390 deve ser entregue para a
FAB no fim do próximo ano e o objetivo será cumprir todas as missões
atualmente realizadas pelos C-130 Hércules. A capacidade de levar até
23,2 toneladas de combustível nas asas, necessária para voos de
transporte de longo alcance ou para reabastecer outras aeronaves em voo,
também torna possível a utilização do KC-390 para a realização de
missões de busca, e o radar irá auxiliar nessa tarefa.
O Gabbiano T20 poderá ajudar a identificar manchas de óleo ou realizar o
mapeamento de áreas terrestres. No modo de acompanhamento de alvos,
poderá rastrear mais de 200 embarcações simultâneamente, podendo ainda
ser usado no combate a atividades ilegais, como pesca predatória e
pirataria.
O foco da aquisição das 28 unidades para a FAB, contudo, é outro: a
frota deverá se tornar a espinha dorsal da aviação de transporte da FAB.
Versátil, o avião vai cumprir missões como operar em pequenas pistas na
Amazônia, lançar paraquedistas, reabastecer outras aeronaves em voo,
pousar na Antártica e lançar carga em pleno voo, dentre outras.
O compartimento de carga terá 18,54 metros de comprimento, 3,45 de
largura e 2,95 de altura. Maior que uma quadra de vôlei (18,00 metros de
comprimento), o espaço é suficiente para acomodar equipamentos de
grandes dimensões, além de blindados, peças de artilharia, armamentos e
até aeronaves semi-desmontadas.
O blindado Guarani, por exemplo, cabe dentro do compartimento de carga
do KC-390. Também poderão ser levados 80 soldados equipados ou 64
paraquedistas em uma configuração de transporte de tropa ou 74 macas
mais uma equipe médica em uma configuração de evacuação aeromédica.
O peso máximo para cargas é de 23 toneladas. Como reabastecedor, o
KC-390 será capaz de transferir combustível em voo para aviões e
helicópteros, e também poderá ser reabastecido em voo por outra
aeronave.
O investimento total foi de 12,1 bilhões de reais, sendo R$ 4,9 bilhões
para o desenvolvimento da aeronave e 7,2 bilhões para a encomenda da
frota. O primeiro protótipo voou em fevereiro, na sede da Embraer em
Gavião Peixoto (SP), e passará por uma série de testes e procedimentos
de certificação até a entrega da primeira aeronave de série para a FAB.
Com 35,05 metros de envergadura, o KC-390 é o maior avião já
desenvolvido no Brasil.
Mais de 50 empresas brasileiras participam do projeto, que conta ainda
com a colaboração da Argentina, de Portugal e da República Tcheca. Esses
países também deverão se tornar operadores do KC-390, que já chama a
atenção no mercado internacional de aviação militar.
Além de incrementos tecnológicos frente aos C-130, utilizados por
dezenas de países e com centenas de unidades próximas ao fim de suas
vidas úteis, o uso de turbinas a jato permitirá alcançar uma velocidade
de até 870 km/h. Já o antecessor não passa dos 671 km/h.
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