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Evento da IATA discute procedimentos de ground handling
IGOM tem como objetivo facilitar um segmento complexo e melhorar segurança, a eficiência e o funcionamento das condições práticas de rampa

25/05/2015 - 22h27
(Da assessoria da ABESATA)
- Começou hoje, dia 25 de maio, em Guarulhos, na Grande São Paulo, um seminário a respeito do IGOM, a sigla usada para IATA Ground Handling Operational Manual. Criado com o objetivo de padronizar as operações em solo em todo o mundo, o IGOM tem como objetivo facilitar um segmento complexo e melhorar segurança, a eficiência e o funcionamento das condições práticas de rampa.

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Rodrigo Zanette - 07/08/2014

AVIAÇÃOPAULISTA.COM

Boeing 737-8EH (SFP), prefixo PR-GTA, da GOL, sendo empurrado pelo TLD TMX-150 da Swissport no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos (SP).
 

Participam do seminário companhias aéreas, empresas de ground handling e concessionárias de aeroportos. O evento vai até quarta-feira e tem o apoio da ABESATA (Associação Brasileira das Empresas de Serviços Auxiliares do Transporte Aéreo).

Em dezembro do ano passado, o Board of Governors da IATA decidiu que a implementação do IGOM seria monitorada em 2015, quando pelo menos 35% das empresas membro da IATA (International Air Transport Association), cerca de 400 hoje, deverão complementar a análise de faltante (gap analyses) e começar a implantar como padrão mínimo para as operações de solo até o fim deste ano.

Atualmente, duas empresas aéreas brasileiras já são certificadas pelo IGOM, TAM e GOL. Outras estão em processo de certificação. O presidente do IGOM Task Force, Max Corsi, contou um pouco da história do IGOM, falou dos altos índices de acidentes em solo e da falta de procedimentos padronizados em solo o que dificultava a vida das companhias aéreas, que tinham que lidar com dezenas de manuais em solo e para voar contavam com uma padronização de procedimentos global.

Joseph Suidan, responsável pela área de operações em solo da IATA, destacou, através de videoconferência, a ação proativa das empresas latinoamericanas para a adoção do IGOM. Para o presidente da Abesata, Ricardo Miguel, o seminário é fundamental para que as Esatas, como são chamadas as Empresas de Serviços Auxiliares de Transporte Aéreo, possam conhecer melhor o manual da IATA e entender os ganhos que podem ter com a adoção de padrões globais de políticas e procedimentos.

"Além de facilitar a operação em solo, o IGOM é fundamental para a indústria da aviação garantir o nível mínimo de segurança", disse Miguel.
      

 
 
 
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