Evento da IATA discute procedimentos de
ground handling
IGOM tem como objetivo
facilitar um segmento complexo e melhorar segurança, a eficiência e o
funcionamento das condições práticas de rampa
25/05/2015 -
22h27
(Da assessoria da ABESATA)
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Começou hoje, dia 25 de maio, em Guarulhos, na Grande São Paulo, um
seminário a respeito do IGOM, a sigla usada para IATA Ground Handling
Operational Manual. Criado com o objetivo de padronizar as operações em
solo em todo o mundo, o IGOM tem como objetivo facilitar um segmento
complexo e melhorar segurança, a eficiência e o funcionamento das
condições práticas de rampa.
Participam do seminário companhias aéreas,
empresas de ground handling e concessionárias de aeroportos. O evento
vai até quarta-feira e tem o apoio da ABESATA (Associação Brasileira das
Empresas de Serviços Auxiliares do Transporte Aéreo).
Em dezembro do ano passado, o Board of Governors da IATA decidiu que a
implementação do IGOM seria monitorada em 2015, quando pelo menos 35%
das empresas membro da IATA (International Air Transport Association),
cerca de 400 hoje, deverão complementar a análise de faltante (gap
analyses) e começar a implantar como padrão mínimo para as operações de
solo até o fim deste ano.
Atualmente, duas empresas aéreas brasileiras já são certificadas pelo
IGOM, TAM e GOL. Outras estão em processo de certificação. O presidente
do IGOM Task Force, Max Corsi, contou um pouco da história do IGOM,
falou dos altos índices de acidentes em solo e da falta de procedimentos
padronizados em solo o que dificultava a vida das companhias aéreas, que
tinham que lidar com dezenas de manuais em solo e para voar contavam com
uma padronização de procedimentos global.
Joseph Suidan, responsável pela área de operações em solo da IATA,
destacou, através de videoconferência, a ação proativa das empresas
latinoamericanas para a adoção do IGOM. Para o presidente da Abesata,
Ricardo Miguel, o seminário é fundamental para que as Esatas, como são
chamadas as Empresas de Serviços Auxiliares de Transporte Aéreo, possam
conhecer melhor o manual da IATA e entender os ganhos que podem ter com
a adoção de padrões globais de políticas e procedimentos.
"Além de facilitar a operação em solo, o IGOM é fundamental para a
indústria da aviação garantir o nível mínimo de segurança", disse Miguel.
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