Novo Ipanema é certificado pela ANAC
Sexta versão da aeronave possui dois metros a mais de envergadura em
relação ao modelo anterior
18/11/2015 - 18h36
(Da assessoria da Embraer)
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O avião agrícola Ipanema 203, novo modelo lançado pela Embraer este ano
durante a Agrishow, em Ribeirão Preto (SP), recebeu a certificação de
tipo da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil). A partir de agora, a
nova aeronave já poderá ser entregue aos clientes para operar na
lavoura.
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Divulgação - Embraer |
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Protótipo do Embraer EMB-203 Ipanema, prefixo PP-ZPK, sobrevoando o
interior de São Paulo.
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Divulgação - Embraer |
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Painel do protótipo do Embraer EMB-203 Ipanema, prefixo PP-ZPK.
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"Essa é mais uma grande conquista para a
Embraer na aviação agrícola", diz Alexandre Solis, diretor da Unidade da
Embraer em Botucatu (SP), onde a aeronave é produzida.
"Houve um trabalho intenso para projetar um novo modelo que oferecesse
ainda mais produtividade para a agricultura brasileira, com o menor
custo operacional do mercado e conforto superior para o piloto. A
homologação pela autoridade aeronáutica coroa esse trabalho", conclui o
executivo.
A sexta versão da aeronave Ipanema possui dois metros a mais de
envergadura de asa em relação ao modelo anterior, o que permite
cobertura 20% maior considerando-se a faixa de aplicação.
"Isso garante o máximo de produtividade sem deixar de lado os dois
fatores que transformaram o Ipanema no campeão de vendas no Brasil: o
baixo custo operacional e a robustez da aeronave", diz Solis.
A campanha de certificação envolveu dois protótipos: o primeiro foi
responsável por toda a campanha de ensaios de voo, enquanto o segundo
foi utilizado para familiarização da aeronave com os pilotos
aeroagrícolas em campo.
A produção seriada do Ipanema 203 já começou e a primeira entrega está
prevista para acontecer ainda este ano. Trata-se da primeira
reformulação do produto desde 2005, quando o Ipanema 202 se tornou a
primeira aeronave produzida em série no mundo a sair de fábrica
certificada para voar com etanol (álcool hidratado), mesmo combustível
utilizado em automóveis.
A fonte alternativa de energia renovável, derivada da cana-de-açúcar,
reduziu o impacto ambiental e os custos de operação e manutenção e ainda
melhorou o desempenho geral da aeronave, tornando-a mais atrativa para o
mercado. Hoje, cerca de 40% da frota em operação é movida a etanol e
aproximadamente 80% dos novos aviões são vendidos com essa configuração.
A aeronave já está credenciada para ter até 90% do seu valor total
financiado pelo Finame, linha de crédito fornecida pelo BNDES para
maquinário agrícola.
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