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Honeywell prevê entrega de 9.200 jatos executivos até 2025
Aeronaves estão avaliadas em US$ 270 bilhões, com uma redução de 3% a 5% em relação à pesquisa realizada em 2014

18/11/2015 - 19h40
(Da assessoria da Honeywell no Brasil)
- Na 24ª Previsão de Aviação Executiva Global divulgada hoje, dia 18 de novembro, a Honeywell Aeroespace prevê até 9.200 entregas de novos jatos executivos avaliados em US$ 270 bilhões entre 2015 e 2025, com uma redução de 3% a 5% em relação à pesquisa realizada em 2014.

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Divulgação - Embraer

EMBRAER

Embraer EMB-545 Legacy 450, prefixo PT-ZIJ, equipado com motores da Honeywell.
  

"Enquanto os mercados emergentes, como o Brasil, continuam sendo importantes para a aviação executiva no médio prazo, temos visto uma demanda mais fraca em outros mercados-chave, o que pode afetar os pedidos e entregas de curto prazo", afirma Brian Sill, presidente de aviação geral e executiva da Honeywell Aerospace.

"E enquanto o lento crescimento econômico e as tensões políticas estiverem conduzindo uma abordagem mais reservada de compra, vemos operadores investirem em modernizações e atualizações para as suas aeronaves, especialmente em conectividade, aumentando as oportunidades do mercado de reposição", continua o executivo.

Entregas aproximadas entre 675 e 725 novos jatos em 2015, um percentual de crescimento de um dígito ano a ano. A melhora nas entregas esperadas para 2015 é em grande parte devida à chegada de novos modelos e um aumento na fração das entregas de aeronaves.

As entregas de 2016 são projetadas para ser mais lentas, refletindo a demanda mais fraca dos mercados emergentes parcialmente compensadas pelas entregas à fração de operadores.

Os operadores entrevistados planejam fazer compras de novos jatos equivalentes a 22% das suas frotas nos próximos cinco anos como substituições ou aumento das suas frotas atuais.

Do total de planos para compra de novos jatos executivos, 19% estão destinados a ocorrer até o fim de 2016, enquanto 17% e 20% estão previstos para 2017 e 2018, respectivamente.

Os operadores continuam interessados em classes de aeronaves com cabines grandes, variando do super mid-size até o ultra long-range e aeronaves executivas revestidas, que deverão ser responsáveis por mais de 80% de todos os gastos com novos jatos executivos em curto prazo.

A previsão até 2015 projeta uma taxa de crescimento média anual de 3% apesar das perspectivas relativas de curto prazo, como os novos modelos e a melhora na performance econômica contribuírem para o crescimento da indústria.

As pequenas melhorias nas intenções de compra da China e da Rússia, comparadas com o último ano, não são suficientes para apoiar uma melhoria das perspectivas gerais do BRIC.

Desde que a Honeywell começou a destacar os países do BRIC em 2011, o crescimento da indústria tem perdido o impulso, atingindo pouco mais de 21% na pesquisa deste ano.

O Brasil continuou a se destacar registrando forte intenção de compra de novas aeronaves na pesquisa, apesar dos planos de compra terem diminuído ano a ano.

Os países do BRIC possuem um perfil forte de demanda em curto prazo, com 48% de intenção de compra de novos jatos programada para os próximos dois anos.

Na Ásia-Pacífico, o crescimento decepcionante de várias regiões econômicas importantes, tensões regionais e iniciativas de austeridade de governo diminuíram o entusiasmo do operador.

Os operadores da região Ásia-Pacífico reportaram interesse em novas aquisições de jatos para 14% de sua frota, um aumento de 2% em relação a 2014.

Apesar do nível abaixo da média, a melhora nas intenções de compra renderam 4% da quota da demanda mundial para os próximos cinco anos para a região Ásia-Pacífico.

Aproximadamente 40% dos entrevistados estão programando suas novas aquisições para os próximos dois anos dentro de uma perspectiva de cinco anos.

No Oriente Médio e África foram registradas intenções de compra ligeiramente reduzidas, o que não foi surpresa, devido a mais um ano de problemas políticos e conflitos em curso na região em conjunto com os baixos valores de petróleo.

A parcela de demanda mundial para cinco anos atribuída ao Oriente Médio e África ficou abaixo do seu índice histórico de 4% a 7% novamente este ano.

No Oriente Médio e na África, 16% dos entrevistados disseram que eles iriam substituir ou acrescentar novas aquisições em suas frotas, índice abaixo dos 18% obtidos no ano passado.

A tensão regional continua a ser um fator de peso para os operadores, com compradores potenciais na região programando suas aquisições para o futuro (dentro da perspectiva de cinco anos), comparadas ao ano passado, com apenas 21% das intenções de compra programadas para antes de 2018.

Na América Latina, os resultados de 2015 permanecem acima da média mundial e as aquisições programadas de compra estão à frente da média mundial.

Cerca de 29% da amostra da frota da América Latina deve ser substituída ou acrescida com novas aquisições, que é um ponto a mais comparado a última pesquisa.

Aproximadamente 48% das compras programadas para esta região são esperadas para acontecer entre 2015 e 2017.

Por conta dos atuais níveis de planos de aquisição, a América Latina possui 18% da quota da demanda total projetada e cresceu ligeiramente quando comprada com o último ano.

Os planos de novas aquisições na América do Norte são muito importantes devido ao tamanho da região e condições instáveis em outras regiões do mundo.

Uma estimativa de 61% da demanda projetada vem dos operadores da América do Norte, com um aumento de dois pontos em relação a pesquisa de 2014.

Novos planos de aquisição de jatos caíram menos de um ponto na América do Norte, o maior mercado da indústria, ficando apenas abaixo da média mundial de 22%.

Os níveis atuais de planos de compra estão um pouco abaixo das médias obtidas entre o período de 2008 a 2012. Embora os planos de níveis de compra sejam moderados, a frota e a base de operador têm se expandido, suportando os níveis de demanda apesar das taxas de planos de compra serem ligeiramente menores.

Os operadores europeus ainda estão disputando com o crescimento lento e o aumento de tensões políticas, a questão de refugiados e imigrantes e moedas depreciadas.

As expectativas de compra na Europa recuram este ano para 24%. A quota europeia estimada para a demanda mundial de cinco anos também recuou comparada com as normas históricas e agora está em 14% na pesquisa de 2015.

Uma comparação no planejamento de compra europeia indica proporções desiguais da demanda nos próximos três anos dentro da perspectiva de cinco anos, com 17% alocados em 2016 seguidos de 10% em 2017 e uma forte recuperação de 26% em 2018.

Em relação aos jatos usados e atividades de voo, no último ano o ritmo de atividade de voo enfraqueceu um pouco. Os operadores perderam terreno por conta da recessão em 2009 e ainda estão se recuperando.

Um pouco menos de 10% da frota atual é destinada à revenda, de uma baixa para uma alta de 16% em 2009. Os níveis atuais são normais em relação a história da última década; enquanto isso, os preços continuam a baixar.

Em 2015, o número total de modelos recentes de jatos (com menos de 10 anos de idade) listados para revenda aumentaram moderadamente para 640 aeronaves. Entretanto, na proporção de declínio das listagens mundiais, a quota de modelos recentes de jatos para venda se mostrou mais perceptível.

Os operadores entrevistados aumentaram seus planos de aquisição de jatos usados em quatro pontos, equivalente a 32% de suas frotas nos próximos cinco anos. Todas as regiões que possuem planos de compra de jatos usados aumentaram exceto Oriente Médio e África, que se manteve. Fortes intenções de compras de aeronaves usadas potencializam as atualizações de cockpit e cabine.

Essa pesquisa anual reflete as preocupações do operador mas também identifica as tendências de ciclos mais longos que a Honeywell utiliza no processo de decisão sobre os seus próprios produtos.

A pesquisa tem ajudado a trazer investimentos como o projeto e desenvolvimento de atualizações de eficiência de voo, otimizar as ofertas de propulsão, inovar os produtos de segurança e ampliar as ofertas de conectividade para a aeronave. Também contribui para a estratégia de negócios e ajuda a posicionar a Honeywell consistentemente em plataformas de alto valor nos setores de crescimento.

A metodologia de pesquisa da Honeywell é baseada em várias fontes, incluindo, mas não se limitando, a análises macroeconômicas, planos de desenvolvimento dos fabricantes de equipamentos originais compartilhados com a empresa e deliberações de especialistas do setor aeroespacial.

A Honeywell também recolhe informações de entrevistas realizadas durante o ciclo da pesquisa feita com mais de 1.500 operadores de jatos executivos não-fracionais em todo o mundo. A amostra da pesquisa é uma representação de toda a indústria em termos geográficos, operação e composição de frota.

Esta abordagem abrangente capacita a Honeywell a ter ideias inovadoras com as preferências e preocupações dos operadores em mente e oferece recursos consideráveis para desenvolver produtos necessários e oportunidades.
      

 
 
 
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