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UPS divulga resultados da 5ª pesquisa anual de tecnologia
Duas principais iniciativas de sustentabilidade para empresas de alta tecnologia na América Latina são redução de custos e atender as necessidades dos clientes

05/10/2015 - 19h01
(Da assessoria da UPS no Brasil)
- As empresas de tecnologia projetam um crescimento significativo do setor nos próximos dois anos, e se preparam para isso considerando um leque mais amplo de fatores na criação de suas redes de cadeia de suprimentos de fabricação, conforme apontam os dados da quinta pesquisa anual UPS Change in the (Supply) Chain (CITC).

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Divulgação - Boeing

BOEING

Boeing 767-34AF, prefixo N352UP, o 50º 767-300F da UPS.
  

A pesquisa, realizada para a UPS pela IDC Manufacturing Insights, constatou que embora as empresas de alta tecnologia ainda favoreçam a estratégia de terceirização fora do país como forma de cortar custos trabalhistas, um grande número também começou a usar o right-shoring (realocação de recursos para locais mais próximos com custo-benefício), como no caso das empresas entrevistadas no Brasil e no México, por exemplo.

Essa estratégia otimiza a cadeia de suprimentos para aproveitar os benefícios de custo e recursos locais para atingir as melhores margens de lucro gerais e o melhor atendimento ao cliente.

A CITC também mostra que as empresas de alta tecnologia estão cada vez mais investindo nos mercados emergentes e explorando a impressão 3D para projetos e protótipos de produtos novos. A IDC entrevistou 516 executivos da cadeia de suprimentos de alta tecnologia na América do Norte, Europa, Ásia-Pacífico e América Latina.

Os resultados revelam uma evolução contínua em suas redes de suprimentos, o que afeta o local de posicionamento de instalações de propriedade das empresas e a seleção de seus fornecedores.

"Empresas de alta tecnologia estão sendo mais flexíveis em suas estratégias de shoring e cadeia de suprimentos e assim, podem atender melhor a exigente dinâmica do mercado", afirma Dave Roegge, diretor de Marketing de Alta Tecnologia da UPS. "As empresas estão pensando suas estratégias de maneira mais holística para avaliar os seus custos de transporte e o tempo que as empresas levam para entregar mercadorias", continua o executivo.

"As necessidades do cliente mudam rapidamente, especialmente considerando o fluxo constante de inovações de alta tecnologia e o fato de que há pouco ou nenhum tempo de inatividade entre gerações de produtos", acrescentou Roegge.

Muitas dessas empresas veem o right-shoring como a solução. O right-shoring equilibra uma série de fatores para determinar a proximidade de matérias-primas para produção, armazenagem e distribuição. Essas métricas podem incluir o custo, qualidade e o tempo que levam para se recuperar de falhas operacionais.

Os insights da pesquisa mostraram que o right-shoring está ganhando popularidade em todo o mundo, especialmente na América Latina, onde 53% das empresas de alta tecnologia na região estão usando esta estratégia em comparação com 45% de empresas globais de alta tecnologia.

O off-shoring, que move a fabricação ou montagem para países com custos trabalhistas baixos, continua a ser a estratégia mais comum em todo o mundo, sendo utilizado por 47% dos entrevistados globais.

Empresas de alta tecnologia na América Latina demonstraram menor uso de off-shore, apenas 34% deles afirmaram se envolver neste tipo de estratégia. O near-shore, que move a montagem para mais perto do local da demanda, continua a ganhar popularidade conforme as empresas melhoraram os níveis de serviço, reduzem o estoque em trânsito e buscam maior controle sobre a qualidade do produto e propriedade intelectual.

Trinta e cinco por cento dos respondentes globais disse usar near-shore. Isso é um ganho de 25 pontos percentuais desde 2010. Empresas de alta tecnologia da América Latina mostraram uso semelhante de near-shore, em 29%.

A pesquisa CITC mostrou que as exportações de alta tecnologia têm grande perspectivas de crescimento. Quarenta e seis por cento dos entrevistados disseram esperar o crescimento global das exportações da indústria para aumentar o ritmo atual nos próximos dois anos, enquanto 28% esperam um crescimento mais rápido. Os norte-americanos e latino-americanos entrevistados foram os mais otimistas sobre o futuro das exportações de alta tecnologia.

"Para melhor responder às exigências do mercado e as mudanças dos clientes, o estudo mostra que empresas de alta tecnologia estão se tornando mais flexível quando se trata de estratégias de terceirização e cadeias de abastecimento", disse Katia Tavares, gerente de marketing da UPS Brasil.

"Com o fluxo constante de inovações de alta tecnologia, as empresas devem contar com um parceiro de logística que pode ajudar a avaliar, simplificar e reduzir os custos de transporte e o tempo que leva para entregar mercadorias", completou Katia.

Empresas de alta tecnologia têm tido êxito ao entrar em mercados emergentes. Entre os entrevistados, 71% disseram que já estão vendendo produtos da China, 45% na Índia e 42% no Brasil.

Alguns mercados de alta tecnologia, uma vez considerados "emergentes" agora emergiram, mas as oportunidades de crescimento permanecem. Os três principais mercados que as empresas de alta tecnologia estão planejando entrar este ano são Brasil, Rússia e Índia.

Vinte e oito por cento dos entrevistados na América Latina afirmaram estar na China, 22% estão na Índia e 18% na Rússia. Para o próximo ano, 17% das empresas de alta tecnologia na América Latina pretendem começar a operar no Brasil, 12% na Rússia e 9% na China.

Dentro de um ano, 21% das empresas globais de alta tecnologia estão planejando entrar Brasil, bem como 20% na Rússia e Índia, respectivamente. Apesar da alta penetração em novos mercados, barreiras à expansão continuam a evoluir.

Em 2013, a principal barreira à expansão nos mercados emergentes foi a dificuldade de avaliar o provável recurso dos produtos. Na mais recente pesquisa, 35% dos entrevistados disseram que entender o ambiente regulatório é o novo maior obstáculo à expansão.

Determinar quais mercados entrar foi citado por 56% dos latino-americanos entrevistados como a principal barreira. Quarenta e oitos por cento dos executivos Latino-americanos também disseram que entender o ambiente regulatório é outro obstáculo, e 36% disseram que tinham recursos limitados para procurar novos mercados.

A pesquisa CITC também explorou a adoção comercial da impressão 3D. Setenta por cento dos entrevistados revelaram ter experiência prática com a impressão, incluindo 32% que disseram estar apenas começando a entender a tecnologia. Entre os principais benefícios da impressão 3D estão o desenvolvimento de produtos e processos de fabricação mais rápidos.

Na América Latina, 57% dos entrevistados afirmaram usar impressão 3D para ajudar no processo de concepção de novos produtos, 29% afirmaram usar para um desenvolvimento mais rápido de produtos, e 21% para reduzir os custos de mão de obra.

A pesquisa também revelou que as empresas de alta tecnologia na América Latina salientaram a importância de ter um parceiro logístico confiável a fim de expandir sua presença global. Quinze por cento dos entrevistados latino-americanos apontaram que gerenciar o processo de alfândega foi um componente essencial para manter uma cadeia de fornecimento flexível.

Além disso, 13% disse que a compreensão das regras específicas do país é uma necessidade chave para superar os desafios existentes. Onze por cento dos executivos Latino-americanos entrevistados disseram que a existência de armazenagem, distribuição e transporte no país era uma exigência principal de provedores de logística. Por último, 6% afirmaram que processamento baseado na linha da expedição foi um componente importante em suas operações.

      

 
 
 
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