Viagem com pets exige cuidados
especiais
Voo com os bichinhos, no entanto, exige planejamento antes do embarque
para garantir o conforto e segurança do animal
19/10/2015 - 23h38
(Da assessoria da ABEAR)
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Com uma população de mais de 75 milhões de cães e gatos no Brasil,
segundo dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística), a prática de levar os animais de estimação em viagens
aéreas é cada vez mais recorrente. O voo com os bichinhos, no entanto,
exige planejamento antes do embarque para garantir o conforto e
segurança do animal, já que o seu transporte depende do porte, da raça e
das regras específicas de cada companhia.
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Divulgação - TAM |
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É preciso se preparar para
transportar um animal de estimação.
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A norma geral diz que o dono entre em
contato com a companhia aérea pelo menos 24 horas antes do embarque para
informar que vai viajar com um animal de estimação.
A recomendação, porém, é que este informe seja feito antes, pois há
limites no número de pets transportados por voo.
É preciso aguardar pela confirmação da empresa e estar ciente de que
elas cobram uma taxa por esse serviço.
Nos voos domésticos, é preciso um atestado de saúde emitido por
veterinário até 10 dias antes da viagem e carteira de vacinação
atualizada. Como o atestado de saúde tem data de validade, é preciso
verificar a necessidade de fazer um novo para a volta, de acordo com o
período de permanência no local.
Para embarcar, o passageiro deve providenciar uma caixa de transporte
para o bichinho, também conhecida como kennel, de tamanho suficiente
para que o animal seja capaz de dar uma volta inteira em volta do
próprio corpo, e que possua compartimento de água e comida, além de
forração para evitar sujeira no bagageiro da aeronave. O ideal é que a
caixa seja adquirida em lojas especializadas.
Para outros tipos de animais, é preciso um documento oficial de trânsito
intraestadual e interestadual, chamado GTA (Guia de Trânsito Animal),
que é emitido pelo Ministério da Agricultura, por meio dos órgãos de
defesa sanitária de cada estado.
Em viagens para o exterior, é preciso verificar se a espécie do animal é
aceita no país, a documentação e as vacinas exigidas para cada destino,
além da obtenção do CZI (Certificado Zoossanitário Internacional), que é
emitido pela Vigiagro (Vigilância Agropecuária) em unidades nos próprios
aeroportos. O documento leva, em média, 48 horas para ficar pronto.
Para o embarque com cães-guia ou cães de acompanhamento, as regras para
transporte de animais domésticos não se aplicam. Esses animais são
especialmente treinados para viajar em avião e podem voar ao lado de
seus proprietários, fora do kennel.
O guia do passageiro da ABEAR (Associação Brasileira das Empresas
Aéreas), Voar Melhor, traz essas e outras dicas sobre o transporte aéreo
de animais. Para informações mais específicas, entre em contato com a
companhia aérea pelos seus canais de atendimento.
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