Etihad consegue liminar para manter
codeshare com airberlin
Empresas continuarão a honrar
todos os voos, e os acordos de viagens de passageiros não serão afetados
23/10/2015 - 20h12
(Da assessoria da Etihad Airways no Brasil)
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A Etihad Airways, a companhia aérea nacional dos Emirados Árabes Unidos,
recebeu com alegria hoje, dia 23 de outubro, a decisão do Tribunal
Administrativo de Braunschweig, permitindo-lhe continuar a operar todos
os seus voos de codeshare com a airberlin para destinos na Europa, EUA e
Emirados Árabes Unidos.
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Divulgação - Etihad Airways |
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Boeing 787-9 Dreamliner, prefixo A6-BLA, da Etihad Airways.
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A liminar, que é válida até 8 de novembro,
dá uma oportunidade para as partes resolverem as diferenças pendentes
por meio de consultas contínuas entre os governos dos Emirados Árabes
Unidos e da República Federal da Alemanha.
A Etihad Airways, bem como a airberlin, continuarão a honrar todos os
voos, e os acordos de viagens de passageiros não serão afetados. A
Etihad Airways solicitou a liminar para ajudar a proteger os 8.000
funcionários da companhia aérea alemã e dar mais clareza e confiança aos
passageiros que já tinham reservado mais de 82.000 viagens.
A companhia aérea foi forçada a iniciar esta ação legal, pois o
Ministério Federal dos Transportes e Infraestrutura Digital da Alemanha
ainda não tinha aprovado o codeshare da Etihad Airways nos serviços da
airberlin durante o cronograma de Inverno IATA 2015/2016, que começa
dentro de apenas dois dias, em 25 de outubro de 2015.
"O fracasso do Governo alemão em aprovar os codeshares a tempo poderia
causar danos severos à airberlin, a segunda maior companhia aérea da
Alemanha, da qual a Etihad Airways detém 29,2%. As rotas de codeshare em
questão, incluindo voos para nosso hub em Abu Dhabi, estavam entre os 65
previamente aprovados pela autoridade alemã da aviação civil, a LBA, e
uma das principais razões pelas quais investimos na airberlin", disse o
presidente e CEO da Etihad Airways, James Hogan.
"Desde 2012, a nossa parceria de codeshare permitiu que mais de dois
milhões de passageiros se conectassem entre as redes de ambas as
companhias, e contribuiu com €252 milhões para o resultado da airberlin.
A Etihad Airways transferiu 1.365.487 passageiros para a airberlin,
enquanto a airberlin conectou 645.157 passageiros em voos operados pela
Etihad Airways", acrescentou.
Desde 2012, a LBA e o Ministério dos Transportes aprovaram sete horários
da Etihad Airways, incluindo todos os codeshares com a airberlin, com
base no Acordo de Serviços Aéreos assinado pelos Emirados Árabes Unidos
e a Alemanha em março de 1994, bem como as atas aprovadas e o Cronograma
de Rotas revisado assinado em junho de 2000.
A disputa surgiu em agosto de 2014 devido a uma alteração unilateral do
parecer pelo Ministério dos Transportes no que diz respeito às
disposições de codeshare desses acordos bilaterais.
"Além do dano que causaria à airberlin, a retirada da autorização para
os serviços de codeshare em 29 rotas reduziria de forma crítica a
escolha dos consumidores dentro e fora da Alemanha, e causaria um enorme
inconveniente para os passageiros, inclusive durante o pico de períodos
de viagem de Natal e Ano Novo. Mais de 82.000 viagens foram reservadas
nestes voos durante os próximos seis meses", afirmou o executivo.
"O dano social e econômico para a Alemanha por esta decisão seria ainda
maior. Ao não permitir repentinamente os voos de codeshare estabelecidos
e legítimos, o Governo irá pôr em perigo os postos de trabalho de 8.000
pessoas diretamente empregadas pela airberlin, e muitos mais postos de
trabalho oferecidos por fornecedores da companhia e parceiros de
negócios em destinos afetados", contou.
Hogan disse que os laços econômicos da Alemanha com muitos países também
seriam seriamente prejudicados se a Etihad Airways fosse forçada a
acabar com os acordos de codeshare com a airberlin.
"A conectividade será perdida ou reduzida para uma série de destinos em
todo o Oriente Médio, subcontinente indiano, Ásia e Austrália, já que
esses voos de codeshare estão diretamente ligados aos serviços da Etihad
Airways para além de Abu Dhabi", disse Hogan. "Executivos, turistas e
famílias que viajam entre esses destinos e a Alemanha terão que
enfrentar menos opções e custos mais elevados", finalizou.
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