Embraer teve prejuízo de R$ 387,7 mi no
terceiro trimestre
Empresa entregou 21 aeronaves comerciais e 30 executivas entre julho e
setembro
27/10/2015 - 10h45
(Da assessoria da Embraer)
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A Embraer anunciou hoje, dia 27 de outubro, que teve prejuízo líquido de
R$ 387,7 milhões e prejuízo por ação de R$ 0,5318 no terceiro trimestre
de 2015, quase 1.600% acima do prejuízo de R$ 24,3 milhões registrado no
mesmo período de 2014.
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Divulgação - Embraer |
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Imagem mostra como será o
Embraer 190-E2.
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A
alta do Dólar, de 56% no terceiro trimestre, foi o principal fator
contribuinte para o resultado.
A dívida líquida da Embraer saltou de R$ 685,2 milhões no terceiro
trimestre de 2014 para R$ 2,558 bilhões no mesmo período de 2015.
Excluídos o Imposto de Renda e Contribuição Social diferidos, o lucro
líquido ajustado foi de R$ 255,1 milhões ou R$ 0,3499 por ação.
A Embraer teve um uso livre de caixa de R$ 528,9 milhões durante o
terceiro trimestre de 2015.
No terceiro trimestre de 2015, a Embraer entregou 21 aeronaves
comerciais e 30 executivas (21 jatos leves e nove grandes).
No acumulado dos primeiros nove meses de 2015, foram entregues 68
aeronaves comerciais e 75 executivas (57 jatos leves e 18 grandes).
Durante o terceiro trimestre de 2015, a empresa anunciou 20 pedidos
firmes para a atual geração dos jatos comerciais E-Jets, totalizando 146
pedidos firmes neste ano para ambas as gerações dos E-Jets.
A relação entre o número de pedidos recebidos versus o número de
aeronaves entregues (book-to-bill) do segmento de aviação comercial
ficou acima de dois nos primeiros nove meses de 2015.
A carteira de pedidos firmes (backlog) terminou o trimestre em US$ 22,8
bilhões, ante US$ 22,9 bilhões no segundo trimestre de 2015 e US$ 20,9
bilhões no final de 2014.
Como resultado das entregas de aeronaves, bem como da receita do negócio
de Defesa & Segurança, a receita líquida atingiu R$ 4.577,3 milhões no
terceiro trimestre de 2015, representando crescimento de 62% quando
comparada ao mesmo período do ano anterior.
As margens EBIT e EBITDA atingiram 6,7% e 12,5%, respectivamente, no
terceiro trimestre de 2015, crescendo em relação às margens de 5,6% e
11%, respectivamente, do terceiro trimestre de 2014.
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