Indústria da aviação precisa mudar, diz
presidente da Etihad
Hogan disse que a estratégia de
parcerias bem-sucedidas da Etihad Airways poderia tornar-se um modelo
para os outros players
27/10/2015 - 22h07
(Da assessoria da Etihad Airways no Brasil)
-
O Presidente e CEO da Etihad Airways, James Hogan, falou hoje, dia 27 de
outubro, da importância da colaboração dentro da indústria de aviação
para promover mudanças e dar aos consumidores os benefícios que eles
merecem.
__
|
Divulgação - Etihad Airways |
|
|
|
Boeing 787-9 Dreamliner, prefixo A6-BLA, da Etihad Airways.
|
Falando no IATA (International Air
Transport Association) Aviation Day, em Abu Dhabi, Hogan disse que a
estratégia de parcerias bem-sucedidas da Etihad Airways poderia
tornar-se um modelo para os outros players. Ele disse à plateia que as
parcerias e a colaboração foram a maneira mais tangível para crescer no
ambiente de negócios altamente competitivo de hoje, proporcionando aos
consumidores maior escolha e conectividade.
"As formas de fazer negócios em todo o mundo mudaram ao longo dos anos e
a aviação, como muitas outras indústrias, tem de se adaptar e mudar. Com
a união podemos ter força e uma visão compartilhada. Na Etihad Airways,
vimos os resultados do trabalho em conjunto, que vão muito além dos
benefícios comerciais", afirmou o executivo.
"Os observadores da indústria inicialmente questionaram a nossa
estratégia de investimento de capital. Três anos depois, provamos aos
céticos que eles estavam errados. Nosso crescimento orgânico tem sido
apoiado por parcerias bem-sucedidas de codeshare, investimentos em
participações minoritárias em companhias aéreas selecionadas ao redor do
mundo, e acordos comerciais profundos com concorrentes e não
concorrentes, tudo para proporcionar uma maior oferta global para o
público que viaja", disse.
A Etihad Airways opera atualmente uma frota de 119 aeronaves
transportando quase 15 milhões de passageiros por ano, para 113 destinos
de passageiros e carga ao redor do mundo.
Com uma família de sete sócios de capital, a Etihad Airways tem uma
força combinada de mais de 330 destinos não duplicados, mais de 700
aeronaves e 110 milhões de passageiros. Com os 49 parceiros de
codeshare, a força combinada é de 600 cidades em todo o mundo.
"Nenhuma companhia aérea consegue atingir escala de tais proporções
sozinha", acrescentou Hogan. "Trabalhar em conjunto traz o alinhamento
em todos os nossos parceiros e isso deve ser bom para o consumidor. Os
viajantes de negócios e lazer são exigentes. Eles querem, e com razão,
escolhas em produto, serviço, recompensas de fidelidade, rede, horários,
conveniência e consistência", comentou.
"Através da cooperação também aproveitamos oportunidades significativas
de redução de custos, tais como aquisição conjunta de bens, serviços e
suprimentos. Concluímos recentemente uma operação de financiamento
inovadora que envolveu alguns dos nossos parceiros de capital que
levantaram US$ 700 milhões em mercados internacionais para impulsionar o
crescimento coletivamente, um apoio claro ao nosso modelo de negócios",
completou.
Durante sua apresentação, Hogan falou sobre os enormes benefícios
econômicos e sociais nos países onde a Etihad Airways estabeleceu
parcerias de capital. Como a companhia aérea nacional dos Emirados
Árabes Unidos, disse ele, a Etihad Airways tem orgulho de levar a
bandeira da nação para todos os cantos do mundo, sendo um veículo
econômico de Abu Dhabi e dos Emirados Árabes Unidos, e trabalhando para
a concretização da visão do país para 2030, com uma economia mais
sustentável e diversificada.
Apesar de todas as medidas positivas tomadas pela companhia aérea para
competir e desenvolver o seu negócio, ele também falou sobre os desafios
de operar no Oriente Médio e na África, a região que constitui o foco da
conferência de dois dias do IATA Aviation Day.
"A instabilidade e os conflitos em curso em algumas partes da região
continuam a afetar o desempenho do negócio. Assim como as preocupações
de segurança que desencorajam os viajantes de lazer, bem como os custos
crescentes de infraestrutura, céus cada vez mais lotados e as medidas de
austeridade que afetam os gastos do consumidor", disse ele.
"Assim como o resto da indústria, não estamos imunes a estes desafios,
mas coletivamente, como uma única indústria, e não isoladamente,
poderemos trabalhar no sentido de encontrar soluções e chegar a uma
estrutura que seja simultaneamente funcional e viável competitivamente",
contou.
"É aqui que a cooperação da indústria pode ser mutuamente benéfica e
vitoriosa para todos", finalizou o presidente e CEO da Etihad Airways.
|