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Reoneração fiscal gerará custo adicional de R$ 200 mi ao ano
Aumento foi sancionado pelo governo no último dia 31 de agosto e irá reonerar o setor de transportes com uma alíquota de 1,5% sobre o faturamento anual a partir de dezembro

04/09/2015 - 21h45
(Da assessoria da ABEAR)
- As companhias fundadoras da ABEAR (Associação Brasileira das Empresas Aéreas), TAM, GOL, Azul e Avianca Brasil, terão reajuste fiscal de 50%, o que vai gerar um custo adicional conjunto de R$ 200 milhões, por ano.

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Rodrigo Zanette - 14/05/2014

AVIAÇÃOPAULISTA.COM

Boeing 737-8EH, prefixo PR-GGJ, da GOL, taxiando do aeroporto de Cumbica, em Guarulhos (SP).
  

O aumento foi sancionado pelo governo no último dia 31 de agosto e irá reonerar o setor de transportes com uma alíquota de 1,5% sobre o faturamento anual das associadas a partir de dezembro.

No fim de 2012, o governo havia anunciado a desoneração de 20% da contribuição previdenciária sobre a folha de pagamento para diversos setores. Em troca, haveria um recolhimento de 1% sobre o faturamento anual das empresas beneficiadas. A aviação comercial foi incluída nessa medida.

Segundo o presidente da ABEAR, Eduardo Sanovicz, a inclusão do setor aéreo na menor faixa de reoneração fiscal é uma medida importante para a continuidade do processo de democratização do transporte aéreo. O faturamento anual de empresas de outros setores foi taxado em 2,5%.

"Não nos trará nenhum benefício em relação ao regime atual, mas é essencial para evitar uma adicional majoração de custos em um momento de desaquecimento econômico", afirma Sanovicz.

Ainda de acordo com o executivo, o setor aéreo acumula prejuízos consecutivos ao longo dos últimos anos e há esforço para manter os níveis de atividade oferecendo tarifas comparativamente mais baixas do que no passado.

"Defendemos a adoção de medidas que alinhem a competitividade das companhias brasileiras com os parâmetros internacionais. Assim como melhoria da infraestrutura aeroportuária e de navegação aérea, revisão da fórmula de precificação do querosene de aviação e a redução da tributação sobre o insumo, com destaque para o ICMS", acrescentou Sanovicz.

      

 
 
 
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