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Empresas de ground handling farão pool durante a Olimpíada
Movimento de volumes processados deve superar os 500 mil durante os Jogos Olímpicos e demanda vai exigir operação especial do setor aéreo

16/09/2015 - 19h18
(Da assessoria da ABESATA)
- Após uma reunião realizada ontem, dia 15 de setembro, em Brasília, onde estiveram reunidos os principais envolvidos nas operações aeroportuárias para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos do próximo ano, as companhias aéreas e empresas prestadoras de serviços auxiliares (ground handling) decidiram que vão operar no mesmo formato da Copa de 2014, em pool para garantir as operações em segurança.

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Rodrigo Zanette - 16/06/2011

AVIAÇÃOPAULISTA.COM

Boeing 737-8Q8, prefixo PR-GIR, da GOL, sendo empurrado por push-back da Swissport no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos (SP).
  

"As empresas de serviços auxiliares vão trabalhar em conjunto para garantir atendimento aos voos, mas priorizando a segurança, com funcionários das empresas usando sempre os próprios equipamentos para o suporte em solo", disse Ricardo Aparecido Miguel, presidente da ABESATA (Associação Brasileira das Empresas de Serviços Auxiliares do Transporte Aéreo).

As estimativas da SAC (Secretaria de Aviação Civil) apontam para um público superior a 2,3 milhões de pessoas durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio de Janeiro em 2016, sendo que deste total, 1,2 milhão vão chegar de avião.

O evento também tem outras peculiaridades que vão impactar as operações aéreas. Entre carga e bagagem, serão processados 500 mil volumes só nos Jogos Olímpicos e as operações para a paralimpíada terão características únicas.

"Em jogos paraolímpicos, já se sabe que o volume de carga processado é ainda maior porque os atletas que usam cadeiras de rodas, por exemplo, levam três, uma para competir, uma reserva e a de uso normal", disse o presidente da ABESATA.

Para garantir o embarque e desembarque, um novo terminal no Galeão vai agilizar o processo com acesso direto de portadores de deficiência física ao saguão do aeroporto.

"Pela lentidão do processo, decidimos restringir o uso do ambulift. Uma nova tecnologia chamada Aviramp vai ser testada", explicou Miguel.

O início das operações de coordenação aeroportuária para os Jogos Olímpicos começa dia 5 de julho do próximo ano, um mês antes da abertura justamente por causa dos eventos preparatórios. E só se encerra em 28 de setembro, quando terminam os Jogos Paralímpicos.

"Estamos muito satisfeitos de ver o trabalho feito em conjunto, companhias aéreas, empresas de serviços auxiliares e autoridades. Nós da ABESATA vamos estar presentes na sala master do CGNA (Centro de Gerenciamento de Navegação Aérea) ao longo de todo o período de operações e isso é fundamental", disse o presidente da entidade.

A princípio, os aeroportos afetados durante o período dos jogos serão: Galeão e Santos Dumont no Rio de Janeiro, obviamente, Guarulhos e Congonhas em São Paulo, Viracopos em Campinas, e ainda os aeroportos de Salvador, Manaus, Brasília e Confins. Mas ainda serão definidos os aeroportos para voos alternados, que também serão incluídos nas operações especiais.

Participaram da reunião, convocada pela CONAERO (Comissão Nacional de Autoridades Aeroportuárias), além do presidente da ABESATA (Associação Brasileira das Empresas de Serviços Auxiliares do Transporte Aéreo), Ricardo Aparecido Miguel, representantes de todas as empresas associadas, VitSolo, Orbital, Proair, entre outras, além da BR Aviation e da Shell. Ana Helena Mandelli, diretora do setor de aviação do Sindicom (Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes), também esteve presente.

A abertura ficou a cargo de Marlon Ferreira e Thiago Meirelles da Secretaria de Aviação Civil. Novos simulados para avaliar os riscos e demandas das operações para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016 serão realizados a partir de março do próximo ano.
      

 
 
 
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