Oxford Economics divulga estudo de hub
da LATAM no NE
Estudo encomendado pelo Grupo
LATAM para a Consultoria Oxford Economics revela o efeito multiplicador
da iniciativa
17/09/2015 - 19h50
(Da assessoria do Grupo LATAM Airlines)
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O Grupo LATAM, maior grupo de companhias aéreas da América Latina,
contratou a Oxford Economics, uma das maiores consultorias econômicas do
mundo, para conduzir uma análise de impacto econômico para a
implementação do primeiro hub (centro de conexões de voos) doméstico e
internacional no Nordeste do Brasil.
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Rodrigo Zanette - 29/05/2014 |
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Cauda dos aviões da TAM e da LAN Argentina, estacionados no
aeroporto de Cumbica, em Guarulhos (SP).
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O levantamento faz parte das análises conduzidas pelo Grupo, que
consideram três cidades: Fortaleza, Natal e Recife. A análise traz uma
visão consistente sobre a participação de cada cidade na iniciativa, com
a compreensão do valor gerado para todo o Nordeste
"A avaliação do impacto econômico para a implementação do hub no
Nordeste demonstra que estamos no caminho certo em acreditar no
potencial de desenvolvimento do Nordeste do Brasil. Os números
apresentados são bastante promissores e reforçam nossa confiança no
projeto. Continuamos com as nossas avaliações, mas já sabemos que, seja
qual for a cidade escolhida, não teremos apenas uma localização
geográfica privilegiada para esse tipo de iniciativa, mas também vamos
contribuir com o desenvolvimento da economia de toda a região", afirma
Claudia Sender, presidente da TAM S.A.
O estudo, intitulado "Estimulando um novo valor econômico", foi
apresentado a autoridades do Governo Federal do Brasil, a autoridades
das três cidades envolvidas, assim como aos governadores e aos
parlamentares federais de seus respectivos Estados (Ceará, Pernambuco e
Rio Grande do Norte).
O relatório elaborado pelo Oxford Economics aponta que a instalação de
um hub no Nordeste, em uma das três cidades em avaliação, trará
benefícios econômicos em diversos campos. A implementação do hub deve
ter um efeito multiplicador para a economia, e o estudo revela que cada
dólar investido pelo Grupo LATAM no hub irá gerar entre 5,2 e 5,8
dólares em novas atividades econômicas, considerando a média dos cinco
primeiros anos de operações. Essa previsão inclui a geração de valor
tanto na cidade que for escolhida quanto nas outras que participaram do
estudo.
De acordo com o levantamento da Oxford Economics, o hub poderá trazer um
crescimento adicional de U$ 374 milhões a U$ 520 milhões por ano ao PIB
das três cidades participantes, considerando a média dos cinco primeiros
anos de operação, equivalendo a uma alta anual de 5% a 7%.
Isso representa entre R$ 7,1 bilhões e R$ 9,9 bilhões de reais em um
período de cinco anos (considerando a cotação de R$ 3,8 para cada dólar,
para a data de 16 de setembro de 2015). No mesmo período, o potencial
para geração de empregos está estimado entre 34 a 42 mil postos de
trabalho em toda a região Nordeste.
Apenas durante o período de construção, a estimativa é que sejam gerados
de 3 a 5 mil empregos. Cabe ressaltar ainda que, independentemente da
cidade a ser escolhida, os três Estados se beneficiarão. O estudo
ressalta ainda a premissa de que a instalação do hub no Nordeste pode
ampliar a competitividade econômica da região.
O incremento seria resultado da aceleração do desenvolvimento econômico,
de um maior acesso a mercados estrangeiros por meio de exportações e
movimentações de mão de obra e também da atração de investimentos
externos.
Aumento de passageiros do Grupo LATAM
Durante a sua primeira fase de desenvolvimento, a implementação do
centro de conexões no Nordeste irá movimentar, num período de dois anos,
1,1 milhão de passageiros em voos de longo curso e entre 1 e 1,2 milhão
de passageiros dentro do Brasil e entre o país e nações vizinhas da
América do Sul, por ano. Atualmente, o Grupo LATAM transporta 33,5
milhões de passageiros dentro do Brasil e outros seis milhões de
passageiros em voos internacionais de e para o país.
Os gastos dos novos visitantes na região Nordeste devem gerar entre US$
107 e US$ 224 milhões de valor agregado por ano, em diversos setores
ligados diretamente à cadeia de turismo, de lazer e de negócios (como
hotelaria, restaurantes, comércio e aluguel de imóveis e veículos) e
também em setores impactados indiretamente, como indústria e transporte.
Isso significa que, em um período de cinco anos, o hub deve gerar algo
entre R$ 2 bilhões e R$ 4,3 bilhões (considerando a cotação de R$ 3,8
para cada dólar, para a data de 16 de setembro de 2015). Com a
implementação do hub no Nordeste, o Grupo LATAM deve atender novos
destinos na América Latina e criar novas conexões diretas entre o
Nordeste e grandes centros na Europa, além dos atuais destinos atendidos
pelo Grupo no continente.
Irá também incrementar o número de rotas domésticas e facilitar a
chegada a regiões hoje menos acessíveis do Brasil e de países vizinhos.
Para chegar às conclusões apresentadas, a consultoria utilizou como base
os dados disponibilizados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística), sobre os quais aplicou uma metodologia própria de
avaliação de modelos econômicos regionais.
Somaram-se a isso as projeções elaboradas pelo Grupo LATAM para a
operação do hub, as informações sobre o potencial turístico e de
desenvolvimento econômico de cada uma das três cidades fornecidas pelas
autoridades locais, além de dados coletados em visitas técnicas. Dan
Levine, executivo da Oxford Economics responsável pelo estudo, comenta
que o levantamento "aponta a contribuição econômica de estabelecer o
novo hub no Nordeste em termos de geração de novos empregos, salários
pagos e de contribuição para o PIB dos Estados envolvidos e de toda a
região Nordeste".
"A análise avalia o valor desses impactos durante a fase de construção,
no primeiro ano de operações e nos cinco primeiros anos de atividades do
hub, considerando dois estágios, a contribuição direta para a economia e
o impacto mais amplo que será gerado na cadeia econômica, chamado de
efeito catalítico", explica Levine.
O estudo de impacto econômico apresentado pela Oxford é apenas um dos
fatores que estão sendo avaliados pelo Grupo LATAM para a definição de
onde será instalado o novo hub da Grupo. A decisão final da empresa será
baseada na análise global de uma série de critérios técnicos, como a
competitividade de custos, atrelada a uma infraestrutura adequada para o
empreendimento e a experiência dos passageiros.
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