Demanda doméstica da GOL cai 11,2% no
2º trimestre
Taxa de ocupação total foi
reduzida em 1,6 pontos percentuais, atingindo 75,2%
16/08/2016 - 19h06
(Da assessoria da GOL)
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No segundo trimestre de 2016 (2T6) a capacidade da GOL mensurada por ASK
nos mercados brasileiro e internacional teve uma queda de 8,9% e de
12,2%, respectivamente, resultando em uma redução do sistema total da
GOL em 9,3% no segundo trimestre de 2016 quando comparado ao mesmo
período de 2015.
No mesmo período, a demanda por assentos da companhia no mercado
doméstico mensurada por RPK recuou 11,2% e, no internacional, 10,6%. No
sistema total da GOL, a redução foi de 11,2%.
No 2T16, a taxa de ocupação total foi reduzida em 1,6 pontos
percentuais, atingindo 75,2%. No mercado doméstico a retração foi de 2,0
pontos porcentuais, para 76,0% e no mercado internacional a taxa de
ocupação foi de 69,3%, uma evolução de 1,1 ponto percentual frente ao
mesmo período de 2015.
A companhia registrou receita líquida de R$2,1 bilhões no 2T16, uma
queda de 2,0% na comparação anual. A receita líquida para os últimos
doze meses foi de R$10 bilhões.
As receitas auxiliares e de cargas tiveram um aumento de 4,8% no 2T16,
para R$297,8 milhões, representando 14,3% da receita líquida total. As
receitas auxiliares e de cargas dos últimos 12 meses somaram R$1,2
bilhão.
Com a desvalorização de 14,1% do Real frente ao Dólar médio do período,
a inflação brasileira em cerca de 9% e a redução do ASK em 9,3% na
comparação anual, o CASK excluindo gastos com combustível e eventos
não-recorrentes registrou no segundo trimestre um aumento de 15,7%.
As perdas não recorrentes com o retorno antecipado de aeronaves em
arrendamento financeiro foram de R$ 21,8 milhões no trimestre.
As perdas operacionais recorrentes (EBIT) do 2T16 foram de R$ 149,6
milhões, margem negativa de 7,2%. A perda EBITDA foi R$ 39,5 milhões,
margem negativa de 1,9%, e o EBITDAR foi R$ 247,0 milhões, margem de
11,8%. Considerando-se o evento não recorrente custo da devolução
antecipada das aeronaves em arrendamento financeiro, o EBIT ficou
negativo em R$ 171,4 milhões, margem negativa de 8,2%, o EBITDA negativo
em R$ 61,3 milhões, margem negativa de 2,9%, e o EBITDAR em R$ 225,3
milhões, margem de 10,8%.
A valorização do real frente ao dólar norte-americano gerou um ganho
contábil de R$ 778,8 milhões e o Lucro Líquido foi R$ 309,5 milhões no
segundo trimestre.
A alavancagem financeira (dívida bruta ajustada/EBITDAR) encerrou o
trimestre em 8,4x, frente aos 9,4x apurados no primeiro trimestre de
2016, este indicador foi afetado pela valorização do real em 9,8% contra
o 1T16.
A companhia renegociou o cronograma de amortização de suas Debêntures
com bancos brasileiros, totalizando R$ 1,025 bilhão e o consentimento
sobre o não cumprimento das cláusulas restritivas no dia 30 de junho de
2016. O novo cronograma de amortização considera uma postergação de R$
225 milhões que venceriam em 2016 e 2017 para 2019, com a mesma taxa de
juros.
Em julho de 2016, a GOL concluiu uma oferta privada de troca para seus
bonds em US$. O resultado da troca reduziu a dívida total da GOL em US$
101,8 milhões (R$ 326,8 milhões) e as despesas anuais de juros em
aproximadamente US$ 9,3 milhões.
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