Aumenta demanda por exportação de
aeronaves usadas
Redução da malha aérea das companhias
comerciais e queda do dólar, começa a estimular retomada das compras no
exterior
24/08/2016 - 18h58
(Da assessoria da Aerie)
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Nos últimos 12 meses, o mercado de compra e venda de aeronaves usadas no
Brasil viu uma demanda muito maior de exportação (venda de aeronaves
brasileiras no exterior) do que de compra.
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Divulgação - Aerie |
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Cássio Polli, diretor da Aerie Aviação Executiva.
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A
crise econômica prolongada combinada com a desvalorização do real frente
ao dólar estimulou muitos brasileiros a buscar compradores para suas
aeronaves no mercado externo.
Agora, com os primeiros sinais de retomada da economia, valorização do
Real e a redução drástica da malha aérea das companhias aéreas
comerciais, que hoje atendem pouco mais de 100 das 5.500 cidades
brasileiras, as importações (compra de aeronave no exterior) começam a
dar sinais de aquecimento.
A avaliação é de Cassio Polli, especialista em compra e venda de
aeronaves, com 15 anos de mercado. Para ele, a média de 10 a 12
aeronaves comercializadas por ano, sempre importação, mudou para 9 em
2014 e 8 em 2015, sendo que das 8 operações realizadas no ano passado,
seis foram de exportação, ou seja, brasileiros vendendo suas aeronaves
em outros países.
Do início do ano até agora, já foram mais três exportações de aeronaves,
e nenhuma importação. Como o Real estava desvalorizado frente ao dólar,
as aeronaves brasileiras ficaram com preços bem competitivos no exterior
e se tornaram uma forma de fazer caixa, ainda que temporário para os
empreendedores.
"Temporário porque a aeronave executiva é uma importante ferramenta de
negócios, permitindo chegar onde a aviação comercial não chega porque
não tem voos diretos ou exige conexões complexas e extremamente
demoradas", explica Polli.
Com a crise econômica, as companhias aéreas brasileiras enxugaram a
malha, cortaram voos e reduziram a cobertura que já é pequena. O país
tem mais de 5.500 cidades, mas só pouco mais de 100 tem voos regulares.
Atualmente, a frota de aeronaves da chamada aviação geral (que contempla
todas as aeronaves que não são usadas pelas companhias aéreas
comerciais) soma pouco mais de 15 mil unidades e é a segunda maior do
mundo, ficando atrás apenas da frota americana. São jatos, helicópteros,
turboélices de uso privado, pertencentes a pessoas físicas, empresas ou
táxi aéreo, usados para expansão de negócios, no agronegócios, cargas e
para instrução de pilotos.
"Aqueles que venderam suas aeronaves aproveitando a oportunidade do
câmbio ou mesmo em razão da crise, devem recomprar em breve, talvez até
partindo para modelos maiores, mais novos, com capacidade para mais
pessoas ou de maior alcance. Estamos com perspectivas otimistas para o
segundo semestre, apostando que a retomada da economia reative o mercado
como um todo e também a aviação executiva, que entendemos estar
diretamente relacionada ao desenvolvimento econômico, especialmente de
cidades longínquas, distantes dos grandes centros", afirma Polli.
A Aerie Aviação Executiva é especializada na compra, venda, importação e
exportação de aeronaves executivas, novas e usadas. Sediada no aeroporto
de Jundiaí (SP), nos últimos dez anos, negociou mais de 100 aeronaves,
entre turboélices, jatos e helicópteros, com 100% de sucesso. Oferece
assessoria completa, desde a escolha até a entrega ou transferência de
título. Conta com suporte técnico próprio e escritório nos Estados
Unidos.
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