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IATA defende a desregulamentação da franquia de bagagem
Essa medida faz parte dos novos direitos e deveres dos passageiros do transporte aéreo, reunidos na Resolução 400/2016 da agência reguladora

21/12/2016 - 21h26
(
Da assessoria da ABEAR) -
A Associação Internacional do Transporte Aéreo (da sigla em inglês IATA) divulgou um comunicado para demonstrar a sua preocupação com a reação do Congresso à medida que desregulamenta a franquia das bagagens, anunciada recentemente pela ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil). A IATA representa 265 companhias aéreas, ou 83% do tráfego aéreo mundial.

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Divulgação - Aeroportos Brasil Viracopos

  AEROPORTOS BRASIL VIRACOPOS
 

Interior do novo Terminal de Passageiros do aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP).
  

Essa medida faz parte dos novos direitos e deveres dos passageiros do transporte aéreo, reunidos na Resolução 400/2016 da agência reguladora. "A Resolução 400 é um forte passo na direção certa para uma indústria aérea mais competitiva e robusta no Brasil, embora ainda não seja perfeita", informou a IATA, por meio de comunicado.


Comunicado

A Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) está profundamente preocupada com a recente reação do Congresso quanto à Resolução 400 da ANAC, mais especificamente à parte que trata da cobrança de bagagem pelas companhias aéreas.

A Resolução 400 é um forte passo na direção certa para uma indústria aérea mais competitiva e robusta no Brasil, embora ainda não seja perfeita. A indústria e certamente os investidores para as concessões de novos aeroportos estão muito apreensivos sobre o resultado da discussão que tem sido debatida há mais de dois anos.

Infelizmente as questões políticas estão sendo colocadas à frente dos direitos dos consumidores que podem ter viagens aéreas mais acessíveis com um ambiente mais competitivo, onde o beneficiado é sempre o cliente.

Isso é o que tem sido visto em todo o mundo. Como exemplo, o atual ambiente regulatório oneroso, completamente descompassado com as melhores práticas internacionais, tem frustrado o surgimento de operadoras de baixo custo no Brasil.

A IATA espera continuar o diálogo com as autoridades em apoio a um ambiente operacional no Brasil que envie a mensagem correta aos investidores, assegure tarifas aéreas competitivas para os consumidores e apoie o crescimento da indústria aérea no Brasil.

A IATA tem observado que quando os governos trabalham para manter a regulamentação em linha com as melhores práticas internacionais e seguem acordos como a Convenção de Montreal, nossa indústria é capaz de impulsionar o crescimento econômico, estimular a atividade nos mercados secundário e terciário e fortalecer os laços sociais entre regiões e nações.
  

 
 
 
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