Aviação brasileira vive o período mais
seguro da história
Foi o melhor resultado na
história da aviação civil nacional e o quarto ano consecutivo sem
registro de fatalidades
05/02/2016 - 19h49
(Da assessoria da ABEAR)
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Terceiro maior mercado mundial em número de pessoas transportadas, o
transporte aéreo regular de passageiros no Brasil encerrou 2015 sem
qualquer acidente (com ou sem fatalidade), divulgou hoje, dia 5 de
fevereiro, a ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil).
Foi o melhor resultado na história da
aviação civil nacional e o quarto ano consecutivo sem registro de
fatalidades. Se consideradas exclusivamente as grandes companhias
aéreas, ou seja, aquelas com expressiva participação de mercado, o
período sem qualquer registro sobe para oito anos.
Segundo o consultor da diretoria de Segurança e Operações de Voo da
ABEAR, Paulo Roberto Alonso, a segurança de voo é o atributo mais
importante do setor aéreo e as estatísticas demonstram que as companhias
nacionais melhoram o seu desempenho consistentemente ao longo do tempo.
Dados do panorama ABEAR 2014 apontam a média acumulada de acidentes
aeronáuticos de 1,5 ocorrência para cada milhão de decolagens realizadas
no Brasil entre 2008 e 2014. O índice é quase a metade da média mundial,
de 2,8 acidentes por milhão de decolagens em 2014 (por serem ocorrências
muito raras, para os países, quando analisados isoladamente, o indicador
de acidentes por milhão de decolagens utiliza períodos anuais
acumulados).
Padrões de segurança
Alonso ressalta, ainda, que além da qualidade das operações das
companhias em busca da excelência em segurança, o ambiente legal e
regulatório também colabora para que os índices sejam sempre altos.
"A prova disso foi a avaliação da Organização da Aviação Civil
Internacional (OACI, entidade vinculada à Organização das Nações
Unidas), que colocou o Brasil como quarto melhor posicionado em termos
globais", disse Alonso.
Esse ranking divulgado pela OACI deixou o Brasil atrás apenas da Coreia
do Sul, Cingapura e Emirados Árabes Unidos e significou um salto de 17
posições, já que o país ocupava a 21ª colocação em 2009.
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