Embraer prevê mercado para 6.350 jatos
regionais até 2036
Previsão de mercado foi
divulgada hoje no Singapore Airshow
16/02/2016 - 20h28
(Da assessoria da Embraer)
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A Embraer Aviação Comercial divulgou hoje, dia 16 de fevereiro, no
Singapore Airshow, a previsão de mercado para a região da Ásia-Pacífico,
que inclui a China. A empresa acredita que as companhias aéreas vão
encomendar cerca de 1.570 novos jatos no segmento de jatos regionais de
70 a 130 assentos nos próximos 20 anos (no valor de USD 75 bilhões, a
preços de lista), o que representa 25% da demanda mundial para o
segmento no período.
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Divulgação - Embraer |
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Segunda
geração da família de E-Jets, denominada E-Jets E2: E175-E2, E190-E2 e
E195-E2.
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De acordo com as perspectivas globais de
mercado para o segmento de 70 a 130 assentos divulgadas pela Embraer,
nas próximas duas décadas, todo o mercado vai demandar 6.350 novos jatos
a categoria, que é avaliada em USD 300 bilhões no período.
O mercado da Ásia-Pacífico se tornará mais rico, competitivo e aberto,
estimulando ainda mais as companhias aéreas a buscar maior eficiência do
sistema, diferenciação de marca e melhores níveis de serviço. Neste
contexto, o segmento de jatos de 70 a 130 assentos desempenhará papel
fundamental no apoio ao desenvolvimento intra-regional na Ásia-Pacífico.
"Estamos mostrando às companhias aéreas o benefício de afastar-se de um
mercado lotado e buscar oportunidades em mercados que estão atualmente
carentes, ou sem serviço algum, onde os rendimentos são também mais
fortes, passando de um a dois dígitos", disse Paulo Cesar Silva,
presidente & CEO, Embraer Aviação Comercial.
A região Ásia-Pacífico tem experimentado rápido desenvolvimento social e
econômico nas últimas décadas. Segundo a Embraer, a expansão acima da
média da economia da região, com uma taxa de crescimento anual do PIB
projetada em 4,1% para os próximos 20 anos, combinada com o aumento da
urbanização e mudanças nos padrões demográficos, resultará em aumento do
rendimento familiar e aumento dos gastos discricionários, incluindo
viagens aéreas.
Segundo aponta o estudo, a ascensão das companhias aéreas de baixo custo
(Low Cost Carrier) foi uma resposta direta e natural para o aumento da
demanda por viagens aéreas na região na última década.
Porém, o grande aumento de capacidade tem influenciado os preços das
passagens e criou uma nova dinâmica: um ciclo vicioso, onde rendimentos
menores forçam custos unitários mais baixos, levando a aeronaves maiores
que adicionam capacidade, o que leva a taxas de ocupação mais baixas e
descontos maiores nas tarifas.
Reduzir as tarifas para compensar a queda de passageiros tem limites, e
concentrar-se principalmente nas receitas auxiliares não é uma
estratégia de negócio sustentável.
Já há sinais de saturação; apesar do crescimento de 8,6% no número de
passageiros por quilômetro transportado (RPK, na sigla em inglês) em
2015, estima-se que as operadoras da região tenham obtido uma margem
líquida que de apenas 2,9%, em média, impulsionado pelo preço mais baixo
do petróleo.
A rentabilidade permanece indefinida para as empresas asiáticas que
enfrentam o desafio de excesso de capacidade.
A Embraer vê oportunidades inexploradas na Ásia-Pacífico, onde mais de
250 mercados, ou 30% dos mercados exclusivos de narrow-bodies, são
servidos com menos de uma frequência diária.
Mercados como estes seriam melhor servidos com jatos de 70 a 130
assentos, com base no número médio de passageiros por decolagem. Além
disso, 37% da capacidade intra-regional é oferecida por turboélices em
rotas com cerca de 400 quilômetros, que são mais adequados para
operações com jatos, devido à maior produtividade, melhor economia
operacional e conforto superior aos passageiros.
A substituição de frotas mais antigas é outra oportunidade na região,
onde existem mais de 250 jatos na categoria de 50 a 150 assentos com
mais de 10 anos de idade, que se tornarão alvos para substituição no
futuro próximo.
A Embraer Aviação Comercial está presente em 11 países da Ásia-Pacífico,
com mais de 20 clientes e mais de 200 aeronaves voando na região. A
família de E-Jets já registrou mais de 1.700 pedidos e mais de 1.200
entregas até à data, e está em serviço com cerca de 70 clientes de 50
países. No segmento de 70 a 130 lugares, a Embraer tem uma participação
global de mercado de 51% das encomendas e 62% das entregas desde 2004.
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