Segundo a SAC, pontualidade chegou a
93,5% no Carnaval
Para secretaria, resultado é
fruto do do trabalho combinado de gestores públicos e privados
17/02/2016 - 20h38
(Da assessoria da SAC)
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A SAC (Secretaria de Aviação) fechou hoje, dia 17 de fevereiro, o
balanço da Operação Carnaval 2016, realizada de 4 a 15 de fevereiro em
sete aeroportos com maior fluxo de passageiros durante a festa popular
brasileira. Segundo a secretaria, apenas 6,52% dos 16.209 voos
programados no período decolaram com atraso superior a 30 minutos.
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Rodrigo Zanette - 14/05/2014 |
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Interior do Terminal 3 do
aeroporto de Cumbica, em Guarulhos (SP), o maior e mais
importante da América Latina.
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O resultado está dentro da meta de
desempenho estabelecida pelo governo federal, que é manter os atrasos
abaixo de 15%.
O índice médio de pontualidade registrado, no período, foi de 93,5%.
O terminal mais pontual foi o de Recife (3,91% de atrasos), seguido por
Brasília (4,68%), Santos Dumont (4,98%), Salvador (6%), Galeão (6,13%),
Congonhas (6,54%) e Guarulhos (9,46%). Juntos, os sete aeroportos
representam 55% da movimentação anual de passageiros no país.
Para o ministro da Aviação, Guilherme Ramalho, a pontualidade revela
gestão eficiente, resultado do trabalho combinado de gestores públicos e
privados. "No setor aéreo, o trabalho integrado é uma política
compartilhada por governo, iniciativa privada, gestores e operadores.
Quando um número vai bem, é sinal que a atividade, como um todo,
funcionou de acordo com as regras, responsabilidades e todo o
planejamento pensado para o atendimento ao passageiro", analisa Ramalho.
Em uma escala de 1 a 5, a satisfação do passageiro nestes terminais
alcançou nota 4,08, o que significa um patamar entre bom e muito bom.
Recife teve o melhor aeroporto durante a Operação Carnaval 2016, segundo
avaliação dos viajantes ouvidos na pesquisa permanente da secretaria,
atingindo nota 4,35.
O terminal da capital pernambucana também foi o mais ágil nos
procedimentos de imigração: em média, 3 minutos por passageiro.
Guarulhos foi o segundo melhor aeroporto do índice de satisfação, com
4,33 pontos. Além disso, o terminal internacional não registrou filas
para procedimentos de aduana (nada a declarar), com atendimento
imediato.
Em Congonhas, a satisfação alcançou 4,26. Brasília registrou a melhor
média de tempo para atendimento no balcão de check-in internacional: 3
minutos. A satisfação do passageiro no aeroporto da capital federal
obteve nota 4,08.
No terminal do Galeão, foi registrado atendimento sem filas para
procedimentos de inspeção de segurança. Já o aeroporto Santos Dumont
registrou os melhores tempos de atendimento no balcão de check-in
doméstico (3 minutos) e também para a restituição de bagagem doméstica
(18 minutos).
A secretaria estima que entre 4 e 15 de fevereiro, 5 milhões de
viajantes tenham passado pelos sete aeroportos da operação (entre
chegadas e partidas). A projeção é calculada com base na oferta de
assentos das companhias aéreas, e considerando uma ocupação média de
85%.
Os picos de movimentação nos sete terminais que integram a operação
foram registrados no dia 5, com cerca de 461 mil passageiros
transportados, seguido do dia 10, com 458,5 mil viajantes. Os terminais
de São Paulo (Guarulhos e Congonhas) tiveram, juntos, a maior
movimentação no período: 2,31 milhões de pessoas.
A Operação Carnaval é planejada pelo Comitê Técnico de Operações
Especiais, sob coordenação da SAC. O planejamento operacional do setor
aéreo para eventos e atividades especiais é focado no reforço de
serviços e atendimento nos terminais. As medidas visam reforçar serviços
e atendimento nos terminais, garantindo fluidez à atividade
aeroportuária durante o Carnaval.
O índice de pontualidade de decolagens durante a Operação Fim de Ano,
também coordenada pela secretaria, registrou o melhor resultado dos
últimos nove anos: 91,9%. Das 55.673 decolagens realizadas entre 10 de
dezembro a 10 de janeiro, apenas 8,1% dos voos partiram com atraso.
O percentual representa desempenho recorde da série histórica iniciada
em dezembro de 2007, quando os voos atrasados chegavam a 30% das
partidas realizadas. Na operação do ano passado, a proporção de atrasos
em relação às decolagens foi de 10,8%.
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