Centro de Manutenção da TAM completa 15
anos
Local está homologado para
realizar checks de aeronaves de 12 países, além do Brasil, e capacitado
a realizar a manutenção de 6,4 mil componentes
23/02/2016 - 22h01
(Da assessoria da TAM)
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O Centro de Manutenção da TAM, localizado em São Carlos (SP), comemora
15 anos neste mês com números relevantes e marcas expressivas, a começar
pelo aporte no período: foram R$ 270 milhões investidos em instalações,
treinamentos e equipamentos.
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Valdemar Júnior - 01/02/2012 |
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TAM investirá R$ 60 milhões em seu Centro de Manutenção após a
internacionalização do
aeroporto de São Carlos (SP).
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Durante este tempo, o Centro de Manutenção
da TAM executou cerca de dois mil checks (manutenção) em aeronaves como
os da família Airbus A320 (A319, A320, A321), Airbus A330, Boeing 767,
Embraer 170 e 190, Fokker 100, ATR 42, ATR 72 e o avião presidencial de
prefixo FAB 2101.
Ao todo, foram quase 500 mil componentes revisados, tais como poltronas,
componentes elétricos, eletrônicos, hidráulicos e pneumáticos, por
exemplo.
A depender da idade e do tempo de voo da aeronave, os checks podem durar
de 4 a 34 dias, período em que os mecânicos podem executar até 1,3 mil
tarefas de manutenção, aproximadamente.
Os 15 anos também foram marcados por constantes certificações dos mais
exigentes órgãos de fiscalização do mundo, que atestaram a excelência do
serviço prestado. Além da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil),
outras 12 autoridades aeronáuticas do mundo, como a americana FAA
(Federal Aviation Administration), a europeia EASA (European Aviation
Safety Agency) chancelam os checks realizados no MRO. Isso significa
que, além de aeronaves com prefixo brasileiro, o centro de manutenção da
TAM está apto a realizar a manutenção de aviões de outros países.
Atualmente, o local é responsável por realizar 45% das manutenções das
323 aeronaves do Grupo LATAM. Em 2015, o centro realizou 225 checks, dos
quais foram revisados mais de 48 mil componentes, que demandaram 420 mil
peças novas. Cenário bastante distinto daquele de 15 anos atrás, quando
foram realizados apenas 28 checks durante o ano em apenas um hangar.
Para 2016, a expectativa é que o centro aumente em 9% a sua capacidade
operacional, possibilitando 20 checks de aeronaves a mais, na comparação
com o ano passado. Para isso, a empresa investiu R$ 10 milhões na
construção de seu quinto e sexto hangares, além de um constante trabalho
de melhoria contínua e qualidade das atividades.
"A relevância estratégia do trabalho do MRO cresce ano a ano por conta
da capacidade do time promover a segurança nas operações por meio de uma
manutenção eficiente, ações inovadoras e uma consistente capacitação dos
funcionários", diz Sergio Novato, diretor-sênior de Manutenção da TAM.
Estruturalmente, o complexo de manutenção possui área equivalente a 425
campos de futebol (4,6 milhões de metros quadrados, dos quais 65 mil
metros quadrados são de área construída), composto por hangares e mais
24 oficinas, nos quais os técnicos executam trabalhos que envolvem alta
tecnologia, como reparo, revisão e teste de componentes de eletrônica,
hidráulica, trem de pouso, pneumática, reversores, entre outros.
São, ao todo, 1,3 mil funcionários diretos que, em 2015, passaram por
mais de 75 mil horas dos mais diversos tipos de treinamentos, desde
capacitações técnicas de aeronaves e componentes até aulas de inglês
dentro da companhia, por exemplo.
O time está, inclusive, preparado para executar a manutenção de 40
componentes do Airbus A350 XWB, a primeira aeronave do tipo nas
Américas. Outra frente que o MRO trabalha é na gestão de projetos e
ideias que, no ano passado, implementou 31 projetos e 279 ideias de
melhoria e ganho em eficiência. Com isso, a empresa deixou de gastar ("saving")
R$ 24 milhões.
"Alcançamos altos níveis de eficiência e excelência, apesar das
especificidades do trabalho, por meio de um grande esforço em gestão,
construção da cultura de melhoria contínua e capacitação de
funcionários", diz Alexandre Peronti, diretor do Centro de Manutenção da
TAM.
Além do MRO em São Carlos, o Grupo LATAM ainda possui um centro de
manutenção em Santiago, no Chile, responsável por 25% dos checks das
aeronaves do grupo. O restante das aeronaves, 30% da frota, passa por
manutenção em MRO externos, qualificados pelas áreas de Qualidade do
Grupo LATAM.
Sob o pilar da segurança, em 2001, a TAM instalou numa desativada
fábrica de São Carlos o seu centro de manutenção buscando ainda mais
eficiência e excelência no trabalho executado por uma equipe própria.
Durante os anos de atividade, o MRO alcançou a certificação de seu
trabalho pela ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) e outras 12
autoridades aeronáutica do mundo, como a americana FAA (Federal Aviation
Administration), a europeia EASA (European Aviation Safety Agency) e
TCCA (Transport Canada Civil Aviation). Dessa forma, além de aeronaves
com prefixo brasileiro, o centro de manutenção da TAM está apto a
realizar a manutenção de aviões de outros países.
Para tornar ainda mais competitivo internacionalmente o serviço de
manutenção, no entanto, o Centro de Manutenção da TAM espera que a
internacionalização do aeroporto de São Carlos aconteça em breve,
impactando na redução dos custos adicionais gerados pelas restrições do
aeroporto local.
Localizado numa área de fazenda, o MRO sempre teve como preocupação a
proteção ambiental. Nestes 15 anos, dentre as ações nessa área, realizou
um trabalho de recuperação de uma área de 40 hectares de floresta na
cidade, gerou a preservação da biodiversidade e a proteção do solo e de
lençóis de água subterrâneos.
A ação ainda atraiu de volta uma série de animais que já haviam
desaparecido da região, como aves migratórias e mamíferos, a exemplo da
onça-parda, tamanduá-bandeira, quati e irara. Além da recomposição das
florestas, que multiplicou a fauna e a flora, o centro desenvolve uma
manutenção constante do espaço.
"Esse trabalho permanente visa a preservação das áreas florestais e de
todos os animais que foram atraídos pelo abrigo natural e alimentação. É
uma iniciativa de muita responsabilidade, para a qual dedicamos esforços
contínuos, com um retorno gratificante", comenta Peronti.
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