Etihad abre recurso para proteger
investimentos na airberlin
Na semana passada, o Tribunal
Administrativo de Braunschweig decidiu que o Ministério dos Transportes
alemão tinha o direito de rejeitar os 29 voos de codeshare entre as
empresas
04/01/2016 - 21h52
(Da assessoria da Etihad Airways no Brasil)
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A Etihad Airways iniciou hoje, dia 4 de janeiro, uma nova ação judicial
em uma tentativa de derrubar a decisão de um tribunal alemão de revogar
a aprovação de 29 dos seus voos de codeshare com a airberlin.
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Divulgação - Airbus |
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Airbus A380-861, prefixo A6-EPA, da Etihad.
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Divulgação - Airbus |
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Airbus A320 da airberlin.
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Na semana passada, o Tribunal Administrativo de Braunschweig decidiu que
o Ministério dos Transportes alemão tinha o direito de rejeitar os 29
voos de codeshare da Etihad Airways com a airberlin, que tinham sido
aprovados, somente até 15 de janeiro de 2016.
Como a petição de recurso foi protocolada no tribunal administrativo
superior em Lüneburg hoje, o presidente e CEO da Etihad Airways, James
Hogan, reiterou o apoio inabalável da companhia aérea à airberlin,
dizendo que a empresa continua comprometida com a companhia aérea alemã,
com a concorrência e com a possibilidade de escolha para os viajantes
alemães.
"Estamos trabalhando com a airberlin para garantir que nenhum viajante
sofra com o resultado dessa disputa, e todas as reservas serão honradas.
Vamos lutar até o fim para proteger nosso investimento, proteger a nossa
parceria com a airberlin e proteger a livre escolha competitiva no
transporte aéreo alemão", afirmou.
Hogan disse que o compromisso da Etihad Airways com a airberlin
contrasta fortemente com a falta de apoio demonstrada pelo Ministério
dos Transportes alemão a uma companhia aérea de orgulho no país.
A Etihad Airways adquiriu uma participação de 29,2% na airberlin em
2011, após o incentivo de representantes dos governos regionais e
nacionais alemães. As companhias aéreas tiveram a aprovação para
serviços de codeshare em um total de 63 rotas aéreas, proporcionando aos
viajantes alemães novas opções de destinos em todo o mundo.
No verão de 2014, o Ministério dos Transportes alemão manifestou sua
preocupação com os 29 voos de codeshare, com base no lobby da Lufthansa,
e em novembro de 2015 aprovou os 29 codeshares somente até 15 de janeiro
de 2016. Os demais voos de codeshare permanecem inalterados.
"Juntas, a airberlin e a Etihad Airways criaram uma nova opção
competitiva para os viajantes alemães, com base em serviços de codeshare
para destinos internacionais que foram operados durante anos sem nenhuma
manifestação de preocupação. Tudo estava totalmente correto, dado que
são cumpridos todos os termos do acordo de serviços aéreos entre a
Alemanha e os Emirados Árabes Unidos - um fato confirmado não só pela
nossa própria equipe jurídica e por consultores especializados, mas
também pelo ex-diretor geral da Aviação Civil da Alemanha", disse Hogan.
“Agora, depois de quatro anos de investimento na Alemanha, apoiando os
empregos da airberlin, bem como criando novos postos de trabalho no país
para a nossa própria empresa, descobrimos que as regras mudaram. Como
uma empresa global, nós focamos nossos investimentos em mercados que vão
proporcionar retornos de longo prazo. Fomos encorajados a investir na
airberlin. No entanto, desde este investimento inicial, temos enfrentado
uma série de desafios significativos, incluindo a introdução de taxas
aeroportuárias, que têm corroído diretamente a lucratividade da
airberlin", acrescentou.
"Em outros mercados, como Austrália, Índia, Itália, Sérvia e as
Seychelles, nossos investimentos foram bem recebidos e apoiados. No
entanto, na Alemanha, o nosso compromisso continua a ser prejudicado
pelos esforços de lobby e táticas protecionistas da Lufthansa, a
companhia aérea nacional. A menos que o governo alemão possa mostrar seu
compromisso para apoiar todas as empresas e empregos na Alemanha, sua
reputação como um país seguro para se investir está em jogo. Os
investidores precisam de todas as garantias de que a integridade de seus
investimentos na Alemanha será respeitada e protegida", complementou.
"A Etihad Airways é apenas um investidor em uma indústria. Mas a nossa
experiência vai servir como um aviso para os outros quando se trata de
tomar decisões de investimento internacional. Não se iluda, o
protecionismo, sem dúvida, prejudica o cenário de investimento na
Alemanha", finalizou.
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